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‘Temos que assumir que não fomos competentes’, avalia Douglas

Notícia
Entrevista
Publicada em 6 de dezembro de 2019 às 18:00 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

A reta final do Bahia em 2019 foi de frustração para os torcedores. Depois de entrar no G-6 e flertar com uma vaga na Libertadores, o time tricolor caiu de rendimento e pode terminar o Brasileirão fora do grupo dos dez primeiros colocados.

Um dos líderes do elenco tricolor, Douglas avalia o ano como satisfatório para o Bahia fora de campo. No entanto, diz que a reta final da temporada tem sabor amargo pela sequência de resultados ruins.

“Olhando de uma forma geral, acredito que o Bahia, em vários aspectos, cresceu, não só no número de sócios, na arrecadação, de número de torcedores no estádio. Acredito que, esse ano, a gente atingiu níveis mais altos de competitividade. Num momento na competição, a gente era um dos times de melhor desempenho e resultado. Esse ano, a gente não brigou na parte de baixo da tabela, apesar do nosso segundo turno não ser bom. O final do ano tem sido de gosto amargo”.

Para o arqueiro titular do Esquadrão, o time não conseguiu ser competente para brigar até o fim pelo objetivo principal do ano.

“(…) Porque a gente esteve muito próximo e teve muitas chances de conseguir algo inédito, não só para o Bahia, mas para o futebol nordestino, e temos que assumir que não fomos competentes, não conseguimos aproveitar as oportunidades, por isso que hoje nossa torcida, em parte, se encontra frustrada, como a gente também, por não ter mantido alto nível de competitividade, que nos daria uma possibilidade de brigar por uma competição ainda maior”.

O que espera do Bahia para o futuro

“Acredito que o Bahia, diante de tudo que viveu, está muito preparado para as decisões que vão ser tomadas dentro e fora de campo, e acredito que é o processo de qualquer clube que quer, não só permanecer na Série A, mas ter objetivos maiores de conquistar títulos de expressão nacional, então acredito que, na próxima temporada, o Bahia vai estar mais preparado, pelas experiências boas e ruins que teve durante o ano, para que as decisões sejam melhor tomadas, para que o Bahia continue crescendo e volte a brigar por títulos, como foi no passado”.

Jogo contra o Vasco

“A gente fez um bom primeiro tempo, que nos deu grandes chances de triunfar. Não houve orientação para que mudasse a postura, recuasse, mas nossa equipe, em algum momento, recuou. Não digo recuou, mas deixou o Vasco, mesmo com um a menos, ficar com a bola, criar oportunidades. O jogo foi indo para o seu final, a gente com um a menos, foi uma esperança que eles tiveram. Pela nossa postura, a gente sofreu um empate, que nos trouxe um sentimento muito ruim de derrota, de tristeza, que a gente deu condições de uma equipe com um jogador a menos empatar e frustrar nossos planos, de retribuir o apoio da nossa torcida”.

Homenagem a Roger e ações afirmativas do Bahia

“Sou um admirador da pessoa do Roger, e acredito que esse prêmio está sendo dado para uma pessoa que o merece. Parabéns ao Roger, e parabéns ao Bahia pelas suas ações. Independentemente dos momentos ruins e bons, o Bahia sempre manteve seu posicionamento diante dessas causas, e isso é muito importante. Fico feliz pelo Roger e pelo clube que eu represente, e que ele continue assumindo o seu posicionamento dentro da sociedade”.

O Bahia voltará a campo no domingo (08), contra o Fortaleza, fora de casa.

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