Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Contratado para assumir a condição de “xerife” da defesa tricolor, Vitor Hugo já é considerado por Renato Paiva como um titular indiscutível.
Presente nos últimos nove jogos do Bahia, o zagueiro, enfim, comemorou seu primeiro triunfo em campo na rodada contra o Palmeiras.
Na véspera do seu décimo jogo pelo Esquadrão, o defensor afirmou que se vê em evolução, mas que ainda está longe do que considera como o seu melhor nível de atuação.
“Estou evoluindo a cada dia, pegando melhor o ritmo do futebol brasileiro. Ainda não estou em meu melhor momento, mas me sinto melhor em campo, as movimentações de jogo consigo perceber com antecedência. Tenho muito apoio da comissão, dos companheiros em campo”.
Como zagueiro, Vitor Hugo é um dos principais alvos de críticas quando há problemas defensivos. Ele relata, entretanto, que a defesa deve ser entendida como uma ação coletiva, começando no ataque.
“Eu gosto muito dessa observação de que a defesa vem desde o ataque. O centroavante é o primeiro defensor quando a gente não está com a bola. Kayky estava correndo para nos ajudar defensivamente, é um menino que é novo, gosta de ter a bola pra ir pra cima e que pegou a mentalidade, conseguiu colocar na cabeça que a gente precisava dele no momento defensivo”.
Para o zagueiro tricolor, o momento do Bahia é de crescimento coletivo com o passar dos jogos.
“Desde que eu cheguei, a gente tem pecado em alguns detalhes. A gente está indo bem nos jogos, mas sempre tem um ou outro detalhe que acaba que a gente sofre os gols. Isso estava nos atrapalhando desde o começo do campeonato. Mas, graças a Deus, nesse último jogo, os erros que a gente teve não foram gols. A gente conseguiu marcar no finalzinho e trazer esse triunfo importante. É trabalhar em campo. Não tem o que ficar lamentando, porque palavras não ganham nada. A gente tem que trabalhar muito dentro de campo e pôr em prática o que a gente trabalha. Nesse último jogo, a gente conseguiu colocar em prática tudo que o mister pediu. A maioria das coisas. O resultado veio. Todo mundo correu junto. Foi muito bacana. A atmosfera que foi criada no jogo, a torcida nos empurrando. Toda dividida eles vibravam, jogando junto com a gente. Foi fundamental para o nosso triunfo. E colocar em prática o que a gente vem fazendo no treino. A gente tem que continuar trabalhando forte e evitar que erros individuais nos custem um resultado”.
Vitor Hugo tem 32 anos e estava atuando no futebol turco há três temporadas antes de chegar ao Bahia no mês de abril.
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