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Emerson Ferretti explica processo para inserir o Bahia em modalidades olímpicas

Notícia
Entrevista, Esportes
Publicada em 11 de setembro de 2024 às 11:30 por Victor de Freitas
Presidente da associação fala sobre busca por recursos para financiar projetos olímpicos
Emerson Ferretti, bahia
Foto: Reprodução / O Povo

Com o futebol do Bahia gerido exclusivamente SAF, que tem o Grupo City como dono de 90% das ações, a associação civil Esporte Clube Bahia tem olhado para diferentes tipos de modalidades, das quais o Tricolor de Aço jamais se inseriu.

Primeiramente, o Bahia Associação firmou uma parceria para participar de competições de rali, junto com a RC Racing – e atualmente lidera o Campeonato Baiano de Rally 4×4.

Além disso, o clube tricolor também é líder na Liga Nacional de Futevôlei, com três triunfos em seus três primeiros jogos.

De acordo com as promessas feitas por Emerson Ferretti desde a campanha presidencial, o objetivo é de incluir o Esquadrão de Aço em modalidades olímpicas. Há potencial para alcançar essa meta, mas o processo ainda é lento, segundo o próprio presidente da associação ECB, devido aos investimentos não serem tão altos como o clube precisaria.

“O Bahia era um clube que só tinha futebol, e todo patrimônio que envolvia o clube era pertencente ao futebol. Então o valor que foi acordado no negócio foi uma garantia para que a associação pudesse iniciar os seus próprios movimentos. Mas é um valor que não permite grandes investimentos do jeito que a gente pensa. É de criar modalidades esportivas que antes não existe no Bahia“, disse o presidente Ferretti ao portal Bahia Notícias.

Além dos valores provenientes da SAF para a associação, por meio do contrato que foi firmado em 2022, Emerson Ferretti destaca a necessidade de captar mais recursos e novas fontes de receita para o desenvolvimento do esporte olímpico no clube.

Bahia Associação busca captar recursos e novas fontes de renda para financiar projetos

“Primeiro nós tivemos que entender como funciona o clube associativo, a organização do clube, entender o tamanho e a relação com a SAF, para que a gente pudesse desenvolver as modalidades. A partir de agora nós temos um clube mais organizado e com condições de desenvolver, só que é um desafio muito grande pois os recursos precisam ser captados e vir de novas fontes de receita para que possamos desenvolver as modalidades que a torcida espera e que o clube quer desenvolver”.

O dirigente tricolor falou ainda sobre o diálogo aberto com entidades públicas com o objetivo de colocar o Bahia no radar olímpico.

“Está sendo muito boa até então, e necessária, O Bahia precisa ter sempre o diálogo aberto com o poder público. O Bahia tem uma força muito grande dentro da sociedade e o diálogo tem que estar sempre aberto. O Bahia representa milhões e precisa estar constantemente nesse diálogo e que seja um diálogo de construção”.

A associação ECB promove no próximo dia 19 um evento com palestras e informações sobre o esporte olímpico, com a participação de personalidades e atletas olímpicos, realizado pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

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