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10 marcas negativas da 3ª passagem de Guto Ferreira pelo Bahia

Notícia
História
Publicada em 26 de junho de 2022 às 10:25 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Guto Ferreira deixou o comando do Bahia após 47 jogos oficiais nessa terceira passagem pelo clube, de setembro de 2021 a junho de 2022.

Nesse período, o treinador venceu 20 jogos e sofreu 17 derrotas, além de dez empates.

Com Guto, o Bahia acumulou resultados negativos em todas as competições que finalizou sob o comando do treinador.

Além de rebaixamento e eliminações precoces, o Bahia de Guto também acumulou vexames que foram fundamentais para as quedas.

As marcas negativas da passagem de Guto pelo Bahia:

  • Rebaixamento após 5 temporadas na elite

Ao assumir o Bahia faltando 15 rodadas para o fim da Série B, o treinador e seus jogadores não foram capazes de garantir a permanência do Bahia na primeira divisão.

O rebaixamento aconteceu depois de cinco temporadas disputando a primeira divisão.

  • Eliminado na 1ª fase do Baiano

Apesar do rebaixamento, o técnico permaneceu no cargo e também esteve no comando de uma vexatória campanha no Campeonato Baiano.

Maior campeão da história do Baianão, neste ano o Esquadrão sequer passou da primeira fase da competição estadual. Uma campanha deprimente.

  • Eliminado na 1ª fase do Nordestão

Se não fosse o bastante cair no Estadual, o Bahia também foi eliminado na primeira fase da Copa do Nordeste, ficando fora do G-4 que avançou para o mata-mata. Mais uma campanha medíocre com Guto no comando.

  • Derrotas seguidas para times do interior

As eliminações foram resultados de campanhas completamente abaixo do desempenho que é esperado para o Bahia em competições de início de temporada.

Em dois momentos, o Bahia sofreu derrotas seguidas para equipes do interior do estado: perdeu para Atlético de Alagoinhas e Barcelona de Ilhéus, nos dias 05/02 e 09/02.

Depois, perdeu de forma consecutiva para Juazeirense e novamente para o Atlético de Alagoinhas, nos dias 27/02 e 02/03.

  • Freguesia para o Atlético de Alagoinhas

Como dito acima, foram duas derrotas para o Atlético de Alagoinhas, uma pelo Baiano e uma na Copa do Nordeste. Os placares adversos foram fundamentais para as eliminações do Bahia nos dois torneios.

  • Sequências de jogos sem vencer

Somente em 2022, o Bahia, neste momento, acumula sua terceira sequência de três jogos seguidos sem vencer na temporada.

Em 2021, uma sequência de apenas um triunfo entre as rodadas 31 a 36 também foi determinante para o rebaixamento. Neste período, o Bahia chegou a ficar três jogos seguidos sem vencer.

  • Não venceu Ba-Vi

Mesmo com o rival amargando a Série C, em um início de temporada de tentativa de reconstrução do elenco que joga a terceira divisão, o Bahia passou longe de vencer o Ba-Vi disputado no dia 02/02.

Pelo contrário, chegou perto de perder o clássico. O resultado foi 1 a 1, mas poderia ter sido de derrota, já que o adversário perdeu um pênalti na reta final da partida.

  • Derrota em casa para time promovido da 2ª divisão estadual

Houve ainda a humilhante derrota para o Barcelona de Ilhéus, que havia acabado de subir para a primeira divisão estadual.

  • Derrotas para times que lutam contra Z-4 da Série B

Já na Série B, o Bahia acumula derrotas para times que estavam na parte inferior da classificação ou que atualmente se encontram nessa parte da tabela.

Foram derrotas para Ituano, hoje 16º colocado, Chapecoense, que atualmente está em 14º lugar, Novorizontino, que estava na beira do Z-4.

Houve também um revésa o Tombense, que na época era o último colocado e não havia vencido nenhum jogo sequer. Desde então, engrenou e atualmente persegue o próprio Bahia na tentativa de chegar às primeiras colocações do G-4.

  • Falta de autocrítica

Em todos os momentos de dificuldade, mesmo quando não havia desculpas para serem dadas, Guto Ferreira manteve sua posição de que o momento era de tranquilidade, que eram circunstâncias de outros motivos que não fossem o seu próprio trabalho, as suas próprias escolhas.

Como exemplo, as afirmações de que o time estava em evolução após as eliminações no Baiano e no Nordestão foram marcantes.

Isto porque, na época o treinador optou por valorizar o tempo que ganharia para treinar a equipe visando a Série B, em vez de lamentar os possíveis troféus que poderiam ter sido conquistados.

Em momento algum, lamentou, por exemplo, a queda no Nordestão sob o ponto de vista de que é um torneio importante para o Bahia, oferecendo uma premiação satisfatória e uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil do ano seguinte.

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