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Esquadrão celebra 31 anos da conquista do bicampeonato brasileiro

Notícia
História
Publicada em 19 de fevereiro de 2020 às 10:26 por Victor de Freitas

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Fonte: Reprodução

O dia 19 de fevereiro de 1989 jamais sairá da memória de todos os torcedores tricolores. Nesta quarta-feira (19/02), o Bahia comemora o aniversário de 31 anos do bicampeonato brasileiro, conquistado sobre o Internacional, com muita luta, garra, suor, talento, determinação e amor à camisa.

Há exatamente 31 anos, o Bahia entrava no gramado do Beira-Rio com uma vantagem de 2 a 1, que havia sido obtida por ter vencido a partida de ida da decisão na Fonte Nova lotada de tricolores.

Depois de fase de grupos, o Bahia garantiu vaga no mata-mata e a nação pôde ver a estrela tricolor brilhar ainda mais forte. Eliminou o Sport e, nas semifinais, bateu o Fluminense, contra quem bateu o recorde de público da Fonte Nova. Foram 110.438 pagantes, no duelo de volta, que credenciou o Esquadrão a bater o Internacional nas finais.

Com mais de 90 mil colorados no estádio, o Esquadrão garantiu o empate por 0 a 0, que foi suficiente para a conquista da segunda estrela. O título fez com que o Tricolor se tornasse o único clube nordestino a conquistar o Campeonato Brasileiro da primeira divisão por duas vezes, fato que se mantém até hoje.

Relato de um tricolor

Hoje com 43 anos, o torcedor Walter Veiga presenciou e foi um torcedor ativo durante a conquista do bicampeonato brasileiro, em 88. Em entrevista ao ecbahia.com, ele destaca a valentia do elenco como o maior trunfo da equipe e cita Paulo Rodrigues como o melhor jogador que viu no título.

“O time de 88 era fantástico. Repleto de bons jogadores – alguns craques – e regidos pelo maestro Evaristo de Macedo. Time de muita qualidade e valentia. Ao longo do campeonato, percebeu que poderia buscar algo maior e seguiu determinado em busca do título. Difícil escolher apenas um jogador, mas não vou fugir da pergunta: Paulo Rodrigues. Craque de bola. Dono do espaço. Elegante, jogava por música. Na minha opinião o melhor frente de zaga que eu já vi jogar no Bahia”.

“Foi um campeonato histórico, marcado por momentos inesquecíveis. Tendo que escolher o mais marcante, fico com a final em Porto Alegre-RS. Até hoje tenho muito viva na memória a imagem de Dulcídio Wanderley Boschilia levantando as mãos e decretando a conquista de um grande sonho. Inesquecível”.

Leia todo o relato de Walter Veiga sobre o bi brasileiro

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 0x 0 BAHIA

Data: 19/02/1989
Local: Beira Rio (Porto Alegre-RS)
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschilia (SP)
Público Presente: 79.598 espectadores
Cartão Amarelo: Norberto, João Marcelo e Gil

INTERNACIONAL : Taffarel, Luís Carlos Winck, Norton, Aguirregaray e Casemiro; Norberto, Luís Fernando e Luís Carlos Martins; Maurício (Hêider), Nílson e Edu Lima (Diego Aguirre). Técnico: Abel Braga.

BAHIA : Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir (Newmar) e Paulo Róbson; Paulo Rodrigues, Gil Sergipano e Bobô (Osmar); Zé Carlos, Marquinhos e Charles. Técnico: Evaristo de Macedo.

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