Nesta quinta-feira, questionado sobre a possibilidade de utilizar os comentários da imprensa – de que o rival é amplo favorito – para motivar o time visando o BA-Vi, o técnico Luís carlos Cruz foi reticente. “Tem atleta que lida bem com a pressão, tem outros que não. Não sei se esse é o caminho”, respondeu. Certo mesmo é que o elenco não escapou de um puxão de orelha pela atuação na derrota para o Ipitanga: “A bola tem queimado no pé. Tivemos erros básicos. A gente treina e acontece tudo diferente na partida. Tem jogador olhando para o lado e errando passe de dois metros”.
Estreante em Madre de Deus, o centroavante Capitão concorda com o treinador. “Erramos muito. Não foi aquilo que planejamos, mas não há tempo para lamentar, porque domingo tem jogo contra o Vitória e temos que pensar só nisso”, disse. Ainda assim, não perdeu o otimismo: “Tenho muita fé nesse grupo. Ninguém pode dizer que é corpo mole. Todo mundo tá correndo, dando o sangue. Esse tem tudo para ser o jogo da virada”.
O campeão da Série C 2005 com o Remo lança mão de um velho ditado para motivar a equipe. “Tem uma frase que eu sempre lembro nesses momentos. Diz o seguinte: não há mal que dure para sempre”. E concluiu: “Já joguei Fla-Flu, Gre-nal. Geralmente, quando um time está em baixa, desacreditado, tira forças de onde menos se espera e ressurge. Vamos ter essa oportunidade e esperamos aproveitar. Em clássico, tudo pode acontecer”.
Correio da Bahia (Adaptado)
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