A rádio de SP, Falcão diz ter se emocionado na 4ª

Na noite desta segunda-feira, o técnico Paulo Roberto Falcão concedeu entrevista exclusiva à rádio Estadão ESPN, de São Paulo, e falou sobre o momento que vive o Tricolor. O treinador comentou as ausências por conta de contusões de jogadores conhecidos nacionalmente, falou sobre as manifestações racistas na Itália e contou um pouco da sua vida em Salvador. Veja:

Problemas médicos:

“Fahel, Coelho, Lulinha, Ávine, Hélder, Zé Roberto, Morais estão fora há bastante tempo. Temos oito desfalques e isso pesa em qualquer time do mundo. Mas eu sempre trabalho muito o grupo e sempre digo que nenhum jogador é melhor que todos juntos e o grande craque tem que ser o grupo. E eles estão demonstrando que é uma frase verdadeira. Estou muito feliz pela maneira que me receberam, pela torcida do Bahia que está feliz da vida. Os jogadores estão proporcionando alegria e esperamos que possa perdurar com o titulo de Campeonato Baiano”.

Manifestações Racistas:

“Todos lamentamos. É uma questão de educação e a única coisa que temos que fazer é combater, denunciar e que as autoridades competentes possam ajudar que isso seja banido. É muito difícil fazer isso porque estas manifestações não são sozinhas. São no meio da multidão… uma maneira covarde. Só que hoje em dia está cheio de câmeras nos estádios e essas pessoas que não são torcedores serão descobertas, porque essas pessoas não são torcedores. São meia dúzia de pessoas que se infiltram para fazer esse tipo de coisa.”

Vida em Salvador:

“Olha… eu estive com Cerezo (técnico do Vitória-BA) e ele brincou dizendo que eu tinha que usar um chapéu mexicano para essa pele clara. Mas uso um protetor fator 50… estou muito feliz pelo calor humano do torcedor. No penúltimo jogo, em casa, tive uma demonstração deles que me emocionou bastante (Falcão teve o nome gritado pela torcida). Claro que até agora estamos vivendo uma lua de mel maravilhosa. Eu sempre passava minhas férias aqui nos arredores de Salvador. Estou muito bem. Gosto muito daqui. Porto Alegre tem um clima muito quente em certas épocas do ano, também. Na verdade, minha grande preocupação não é comigo, é evitar o máximo possível o desgaste dos jogadores quando tem um sol muito forte.”

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