Em entrevista à rádio FM 104, divulgada na resenha da noite desta segunda, o técnico Vadão falou em tom de despedida. Ele, que se reuniu pela manhã com parte da diretoria, declarou que não houve nenhuma manifestação do clube em torno sua permanência: “Está difícil. Acho muito complicado realmente, pois precisamos saber até que ponto vale a pena continuar para tentar extrair algo do mesmo grupo, já que a maioria deve ficar”.
Oswaldo Alvarez e seus auxiliares Gersinho e Walter Grassmann já estão com viagem marcada para hoje à tarde. “Há seis meses que não vejo minha filha em Campinas. Vou para lá e depois passarei as festas de fim de ano na terra natal, Monte Azul Paulista”, acrescentou. Segundo o treinador, tirando o dia da morte da mãe, quando tinha 17 anos, o último foi o pior domingo de sua vida.
Indagado sobre os erros da temporada, respondeu: “As condições de trabalho foram as melhores possíveis. O que faltou foi a vinda de um artilheiro, que não conseguimos trazer”. Quanto ao anunciado interesse do Grêmio, disse que ainda não foi procurado. “Pode ser que o meu nome seja cotado, porém é apenas especulação. O Grêmio vive um momento eleitoral e só depois que as coisas irão se definir por lá”, concluiu.
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