Após um longo período de negociações, Prefeitura de Salvador e Esporte Clube Bahia chegaram a um consenso em relação aos Transcons e o acordo foi selado nesta sexta-feira, em uma solenidade realizada no centro de treinamento do Fazendão.
Um prefeito da cidade, ACM Neto, foi até ao Fazendão para assinar o contrato que irá conceder ao Tricolor R$ 40 milhões em Transcons, uma espécie de “carta de crédito imobiliário”, quando recebida suas devidas correções, pela demolição da Sede de Praia do Bahia, em 2013.
No entanto, parte deste dinheiro já foi embora. O clube devia cerca de R$ 11 milhões de impostos à própria prefeitura e, de acordo com ACM Neto, tudo agora está sanado. “O Esporte Clube Bahia está aqui hoje quitando todas as suas dívidas com a Prefeitura do Salvador. O Esporte Clube Bahia está hoje adimplente com suas obrigações. Não deve um centavo. Antes de emitir, nós abatemos da conta o que o Bahia devia à prefeitura, que é algo em torno de R$ 11 milhões.”
Além de mais R$ 2,5 milhões em encargos, sobraria ao clube cerca de RS 26,5 milhões. No entanto, durante a gestão de Fernando Schmidt, um acordo feito com a OAS diz que o Bahia tem que pagar R$ 23,5 milhões a ser descontado em Transcons para que a Cidade do Tricolor seja passada para o Bahia. R$ 13,6 de uma vez só e RS 10 milhões a serem pagos em 10 anos. O atual presidente, Marcelo Sant´Ana, alegou à OAS que o pagamento é muito pesado e fez uma proposta à construtora.
“Seria muito pesado para agente assumir. apresentamos duas modalidades de negócio e estamos esperando o retorno da construtora. Se satisfazer a OAS, passamos para o conselho deliberativo e eles decidem se aceitam ou não.”
Com o restante do dinheiro, Sant´Ana disse que pretende investir na infra-estrutura do clube. “O restante do dinheiro a gente pretende utilizar na qualificação do elenco e principalmente na infra-estrutura do Esporte Clube Bahia. Não adiante apenas investir no elenco, mas é importante ter a preocupação com o futuro da instituição, que pode fazer com patrimônios, e claro, um clube sólido. O Bahia caminha aos poucos para ter um administração sustentável, bem gerido, para que volte a ser um clube vencedor.”
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