O time do Ceará iniciou sua campanha com um empate por 2×2 com o Juventude, em Caxias do Sul, placar que lhe garantiu a 9ª colocação ao término da primeira rodada. Em seguida, começou a despencar, haja vista que, dos seus seis primeiros jogos, quatro foram fora de casa. Além, disso, em seus domínios pegou de cara o tradicional Vasco da Gama e o Figueirense.
Resultado – chegou ao fundo do poço quando foi derrotado no Serra Dourada por um de seus maiores algozes na Segundona, o Vila Nova e, logo em seguida, também longe de casa, empatou por 3×3 com o Paraná. Vale salientar que, nesse instante, o técnico Paulo César Gusmão começou a ser questionado pela imprensa especializada. É que, apesar de tudo, ele se negava a mexer de forma mais acentuada no seu time. “Estou gostando do rendimento e do espírito de luta dos jogadores e por isso não vou mexer”, insistiu PC Gusmão.
Teimoso
Contrariando a tudo e a todos, a formação que era criticada pelos reveses começou a dar a volta por cima. E a primeira vitória surgiu, por 2×1, contra o São Caetano, no dia 16/06, no Castelão. Daí em diante, o Vozão empreendeu uma das mais espetaculares reações dentro da Série B, até hoje.
Incluindo o empate com o Paraná, na sexta rodada, até a vitória por 1×0 contra o líder Atlético/G0 (08/08), pela 16ª rodada, no Castelão, foram 11 jogos de invencibilidade, sendo oito vitórias e três empates.
O lanterna da sétima rodada se transformou no terceiro colocado na 16ª. A metamorfose valeu ao Vozão o apelido de “sensação da Série B”. E o mais importante: desde então, o time comandado pelo “teimoso” Paulo César Gusmão nunca mais deixou o chamado G4.
Já são seis rodadas entre os quatro que têm acesso à Série A. Aliás, qualquer que seja o resultado contra o Bahia, a sétima jornada está garantida, visto que o Vovô soma 37 pontos, mesma pontuação do Guarani (3º lugar). Já o São Caetano, que é o 5º, tem apenas 33. O último feito do Ceará foi desbancar, em pelo Maracanã, diante de quase 30 mil pessoas, o líder Vasco da Gama. Para quem pensa que o sucesso subiu à cabeça, PC Gusmão prega aviso. “Não conseguimos nosso objetivo, que é o acesso. Precisamos continuar com a mesma pegada”.
Diário do Nordeste (Adaptado)
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