Depois de acenar com a expulsão dos sócios contrários à atual diretoria, o presidente Petrônio Barradas fala em “medidas judiciais enérgicas aos elementos, autores desta caluniosa denúncia”. O cartola se refere à notícia-crime que motivou o Ministério Público Federal (MPF) a pedir instauração de um inquérito policial para investigar supostas fraudes no Bahia.
Confira nota oficial divulgada nesta quinta-feira pelo clube:
“A diretoria do Esporte Clube Bahia S/A, a respeito das infundadas, caluniosas e desrespeitosas acusações sobre a negociação do atleta Daniel Alves, entre o E.C.Bahia e o Sevilha Fútbol Club, ocorrida em 2002/2203, declara que todas negociações realizadas pelo clube, para o exterior, foram, são e serão sempre efetuadas através do Banco Central, seguindo e cumprindo todas as normas, que regem as transações financeiras internacionais. Sendo que esta, em particular, além do Banco Central, também foi pelo Banco Itaú.
Independente deste inquérito, toda a documentação sobre a transferência de Daniel Alves encontra-se a disposição de qualquer autoridade, seja ela municipal, estadual ou federal.
Lembramos que o Esporte Clube Bahia S.A. é auditado ininterruptamente, há cerca de oito anos, por uma das quatro melhores empresas de auditoria independente do mundo, que é a Deloitte Touche e que por sua credibilidade despensa maiores comentários e apresentações.
A diretoria do Bahia S/A lamenta profundamente, que indivíduos sem escrúpulos, irresponsáveis, anti-Bahia e de caráter dúbio, tentem tumultuar e lançar dúvidas sobre a seriedade das pessoas que conduziam, e as que conduzem o clube, com lisura, dedicação e amor, utilizando-se indevidamente da imprensa e de tão nobres órgãos públicos.
Temos certeza que, após as apurações, o resultado deste inquérito terá ampla divulgação, para que não fique nenhum resquício de dúvida, sobre a transparência do clube”.
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