Alçapão tricolor envolvido em mais uma polêmica

Sem ter completado sequer dois meses de reaberto, o estádio metropolitano Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu ou Pituaço, como preferem os tricolores, está envolvido em mais uma polêmica. Além de ser investigada por causa do “hiperfaturamento” da obra (duas vezes e meia o valor inicial estimado) e de não possuir uma licença ambiental definitiva, a praça esportiva tem como novo alvo de críticas e investigações a cessão das cantinas sem um processo licitatório.

Conforme matéria publicada no jornal A tarde desta quarta -feira, o Ministério Público estadual por meio da promotora Heliete Viana enviará documento ao superintendente da Sudesb, Bobô, recomendando que seja feita a licitação das dez cantinas. Caso a Sudesb não acate a orientação, seus gestores serão processados por improbidade administrativa.

Ainda vale lembrar outras questões envolvendo o estádio, como a limitação da quantidade de ingressos por alegada falta de estacionamento e complicações no trânsito da região, coisa nunca observada na antiga Fonte Nova, que recebia público de até 110 mil pagantes e não possuía sequer 500 vagas para carros, ou até mesmo no campo do rival de Canabrava, alvo frequente de críticas em função dos péssimos acessos ao local e também da ausência de estacionamento, mas que já recebeu públicos superiores a 30 mil pagantes em jogos contra o Bahia e times de grande torcida no estado, como o Flamengo e São Paulo.

Até mesmo a interdição do viaduto Dona Canô tem sido criticada, principalmente pelos alunos da Ucsal e motoristas e moradores da região das avenidas São Rafael e Pinto de Aguiar que são obrigados a fazer grandes retornos ou desvios para compensar a transformação do viaduto em passarela nos dias de jogos.

Pelo visto até o momento, o estádio de Pituaçu vai ser motivo de muitas manchetes em jornais, TVs, revistas e internet fora das páginas esportivas ainda por um bom tempo .