O gestor de futebol Paulo Angioni esteve no Fazendão, nesta terça, para falar com a imprensa sobre a atual situação do clube. Ele também comentou os assuntos contratações para a temporada, salários atrasados, Zé Roberto e a permanência do treinador Jorginho.
Ouça o áudio completo aqui:
Veja alguns dos principais momentos da entrevista de Angioni:
Crise – “Crise é uma coisa normal no futebol, ainda mais quando a performance não vem de encontro ao seu anseio. Realmente, o Bahia teve dois maus resultados. O que é, até certo ponto, inesperado. Se é inesperado para o profissional, quanto mais para o torcedor que vive da paixão. Acho que não é correto falar de um processo de crise, mas sim de instabilidade.
Salários – “Com relação aos salários (atrasados), não traz nenhuma influência negativa para o rendimento dos jogadores. Tratamos isso de uma forma frontal, tanto eu e quanto o presidente (Marcelo Guimarães Filho). Os jogadores acompanham o dia-a-dia do clube, sabem das dificuldades e das coisas boas do Bahia. Eles têm conhecimento que temos o compromisso de resolver isso (salários de dezembro, décimo terceiro e janeiro de 2013) em alguns dias, até o fim da semana”.
Resultados – “É óbvio que não se esperava isso nunca. Até porque o Bahia tinha assegurado praticamente sua classificação, precisava de uma vitória simples em dois jogos em casa. E não conseguiu. Isso trouxe alguns prejuízos, que geraram toda essa polêmica que a gente vive hoje. É salários, contratações. Mas tenho uma expectativa muito grande da gente se recuperar e buscar a classificação. Se por acaso acontecer o pior, é desenvolver um trabalho a longo prazo para o Baiano e o Brasileiro”.
Muitas `contratações pontuais` – “Isso foi uma mudança de planejamento em função da declaração do Jorginho que o time precisava de contratações. Então, a direção do Bahia entender que deveria precipitar as contratações pontuais. Acredito que chegam a 10 contratações, sete dessas eu coloco como contratações pontuais, e eles não estrearam ainda. Tem o Pablo, o Demerson, Magal, Obina, Toró, Rosales e o Adriano. Vamos aguardar a participar deles quando estiverem aptos”.
Jorginho – “Ele vai embora se ele quiser. Em nenhum momento pensamos em mudar o treinador. Não é o interesse, continuamos entendendo que a continuidade pode ser benéfica. Acreditamos no seu desempenho, temos o melhor relacionamento possível”.
Poucas contratações para o ataque – “É porque são os jogadores mais caros. Nós repatriamos o Adriano e o Obina. Um (Adriano) é um jogador que deu certo no Bahia e o outro (Obina) acredito que dará certo. E pode ser que venham outros mais para a frente, dependendo do mercado, para o Brasileiro”.
Zé Roberto – “Se for se reportar ao passado, a contratação (dele) não foi pensada pelo Bahia. Foi muito mais em função do histórico dele e o clamor público pela sua contratação num momento de férias. Uma pesquisa realizada indicou que a torcida queria sua contratação. Mas acredito que será um jogador que irá nos ajudar até o final do seu contrato”.
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