Angioni: “Ele disse que só sairia se aceitássemos”

Paulo Angioni, dirigente do Esquadrão, foi entrevistado no fim da manhã desta sexta-feira pela rádio Transamérica de São Paulo. Angioni refutou a saída de Jorginho e disse que o Bahia já procurou o Palmeiras para se desculpar e explicar as razões para não liberar o treinador.

Veja o que disse o dirigente:

“Isso realmente aconteceu e fomos surpreendidos primeiro com a saída do Felipe e depois com a possibilidade de interesse no Jorginho. Ele está no Bahia há um mês, fazendo um bom trabalho. É muito difícil o Bahia liberar o treinador porque aí viveríamos o mesmo problema que vive hoje o Palmeiras.”

“Comunicamos ao treinador (Jorginho) que é difícil a liberação dele. Falei com um membro da direção do Palmeiras dizendo da impossibilidade do Bahia liberar e em seguida o presidente do Bahia também o fez. Diante disso a coisa está neutralizada e o Palmeiras deve estar pensando em outra alternativa.”

“O Jorge foi bem enfático. Ele disse que só sairia liberado pela direção do Bahia. E não poderia ser de outra forma pois eu conheço o profissional Jorge. Ele não se posiciona desta forma. Como não íamos liberar, nós procuramos o Palmeiras, nos precipitamos, e avisamos que o Bahia não poderia atender estes anseios.”

“Não se trata nem de multa. Nem analisamos este aspecto. A gente analisou o posicionamento do próprio treinador que disse que só sairia após entendimento do Bahia. Como não houve a liberação do Bahia, esta parte não foi nem analisada.”

“Neste momento o Jorginho é único aqui no Bahia. Não tem como encontrar uma peça de substituição para ele. Então, não existe compensação. Nenhuma compensação substitui a possibilidade da saída de Jorge”.

Leia Também
Palmeiras quer Jorginho, mas Tricolor não libera

Clique aqui e saiba tudo sobre o Brasileirão 2012