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Angioni explica política de contratações para 2012

Notícia
Historico
Publicada em 19 de dezembro de 2011 às 11:25 por Da Redação

De Marcelo Sant´Ana, para o jornal Correio* desta segunda-feira:

`Nas últimas duas temporadas, o Bahia contratou 76 jogadores para o elenco profissional. São quase sete times. Para 2012, o ritmo está lento e ninguém chegou até agora.

“A gente quer criar o modelo de estimular a base. Com 15, 20 jogadores novos por ano, não vamos ter identidade própria”, diz o gestor de futebol tricolor, Paulo Angioni, que já contratou 35 jogadores após o acesso à Série A, em 2010.

A mudança de estratégia de trabalho, segundo Angioni, é possível pela qualificação do elenco e pela melhor integração com a base. O dirigente também compara o trabalho no Bahia com as experiências em Vasco e Corinthians. “A exigência é igual: vencer. Mas a receita é diferente. E o Estadual é menos atrativo fora do eixo Rio/São Paulo”.

Angioni diz que o Bahia não tem dinheiro para pagar por atletas já empregados. Neste ponto, a estratégia será a mesma dos últimos anos: buscar empréstimos ou jogadores com passe livre.

Sem estrutura de olheiros ou observadores, as indicações vêm da comissão técnica, diretoria, amigos ou empresários. E, apesar da atual marcha lenta, o histórico aponta novidades: quase 35% dos jogadores são contratados em janeiro. Outro período agitado é de março a junho, entre reta final do Baiano e início do Brasileiro, quando a pressão aumenta.

Rescisões – O excesso de contratações gera problemas esportivos e financeiros. Na parte técnica, o grupo fica inchado, com jogadores desmotivados. Dos jogadores contratados nos últimos dois anos, por exemplo, alguns sequer estrearam, como o colombiano Mosquera.

Já o cofre do clube sofre ainda mais com o jogador que não agrada e ainda tem contrato longo, caso dos atacantes Reinaldo e Reis. São jogadores reprovados que as diretorias tentam repassar a outro clube para não pagar a rescisão contratual.

Hoje, para rescindir o vínculo sem acordo, a nova Lei Pelé (12.395/2011), no Artigo 28, prevê pagamento “como limite mínimo, o valor total de salários mensais a que teria direito o atleta até o término do referido contrato”. Na calculadora, o Bahia gastaria quase R$ 1,2 milhão´.

Foto: Reprodução Correoi*

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