Com 88 votos a favor, quatro abstenções e apenas oito contra, a assembléia geral tricolor aprovou, na noite desta quarta-feira, a recompra das ações do Bahia S/A, pelo clube, junto ao Banco Opportunity. Antes, porém, a Sede de Praia azul, vermelha e branca assistiu a uma discussão entre o administrador do local Ruy Accioly e o sócio Edmilson Gouveia, além de brados do presidente Petrônio Barrados durante discurso de membros da oposição.
Segundo o mandatário do Esquadrão, “esse foi um importante passo para o futuro do Bahia, que agora é soberano em suas decisões e pode caminhar com suas próprias pernas”. O representante da instituição financeira no Tricolor, Jorge Goldenstein, não apenas foi um dos que conduziu a mesa, como avalizou o distrato. A decisão já havia sido aprovada no Conselho Deliberativo do clube.
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Pela tarde, os sócios Nestor Mendes Jr., Edmilson Gouveia e Jorge Maia solicitaram a suspensão da reunião, sob a alegação de que não tinham conhecimento dos termos do contrato. O pedido foi indeferido. O trio também argumentava que a empresa “somente poderia se retirar da sociedade assumindo a sua participação no passivo que vier a ser apurado através de uma auditoria responsável”. Agora prometem argüir na Justiça a nulidade do rompimento, responsabilizando a diretoria pelos danos ocasionados ao clube.
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