De Içara Bahia e André Uzêda no jornal A Tarde deste domingo:
`A derrota para o Santo André, por 2 a 1, em Pituaçu, não tirou o ânimo do torcedor do Bahia, que compareceu em peso na orla marítima de Salvador para se despedir do clube na noite de ontem.
Como o tricolor não joga mais em Salvador neste ano, os torcedores prolongaram a festa da semana e promoveram mais um carnaval antecipado em comemoração ao acesso, conquistado na partida anterior, diante da Portuguesa.
Já passava das 18h30 quando a cantora Larissa Luz, da banda Araketu, deu início à celebração. Em um dos seis trios elétricos presentes na Avenida Octávio Mangabeira, a vocalista entoou o hino do Esquadrão para animar os fanáticos tricolores. O vocalista Ninha, da banda Trem de Pouso, também participou da festa do Esquadrão.
Mais de 460 policiais militares se organizaram em esquema especial de segurança montado justamente para a ocasião. A equipe está dividida em dois grupos. Um aqui em Patamares e outro na Boca do Rio, final do percurso, disse o Major Monteiro, um dos responsáveis pela organização do esquema policial.
Apesar do fracasso em campo contra os paulistas, os torcedores não se queixaram. Perdemos hoje, mas continuamos na Primeira Divisão. Com certeza é motivo para comemorar, garantiu o auxiliar administrativo Alisson Paixão, 23 anos.
Para ele, o importante era mesmo a derrota do time adversário: Eu quero que o Vitória desça para a segunda divisão. Eles merecem, afirmou convicto.
O empresário Sandro Monteiro lamentou o placar, mas prometeu comemorar até o proximo ano.Vamos comemorar o acesso até depois do Carnaval, na paz, sem violência, completou.
Autógrafos Os jogadores chegaram ao trio elétrio do cantor e compositor Ricardo Chaves, logo após a partida, para participar da folia. Renê, goleiro suspenso, não economizou em simpatia e distribuiu autógrafos aos fãs. Entre outros jogadores, o capitão Nen, Alison, Adriano `Michael Jackson´, Rodrigo Gral e Morais também marcaram presença no percurso comemorativo.
Do lado de fora do trio, o compositor Gilmar Fernandes, conhecido como Gil Bala, observava toda a movimentação dos jogadores.
Vestido com a camisa azul, vermelha e branca, ele ficou triste com a derrota da partida, mas não desanimou. O objetivo maior é estar na Série A, depois de sete anos de espera. Essa é a primeira vez que a gente tem motivo para comemorar, mesmo após o resultado, justificou´.
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