Após conseguir a melhor campanha do segundo turno, o Bahia agora precisar quebrar um tabu. Por mais incrível do que ele possa aparecer.
Embora tenha sido o adversário do bicampeonato brasileiro tricolor, o Internacional é uma pedra no sapato do clube. Mas a inspiração para finalmente resolver isso, que poderia vir dos quatro triunfos já conseguidos fora de casa neste Nacional (contra Vasco, Santos, Palmeiras e Ponte Preta), estará presente no próprio palco do confronto deste domingo, às 18h30.
Foi lá, no mesmo gramado do Beira-Rio, em 19 de fevereiro de 1989, que o Esquadrão conquistou o país pela segunda vez. E se o jogo do título terminou empatado sem gols, aquela mesma semana assistiria ao Bahia derrotar o Inter em Porto Alegre, por 2 a 1, já pela primeira fase da Taça Libertadores da América. No duelo de volta, em Salvador, demos 1 a 0. Relembre:
Mais tarde, pelas quartas de final do torneio continental, o Esquadrao terminou eliminado pelo Colorado após cair por 1 a 0 no Rio Grande do Sul e ficar no 0 a 0 numa Fonte Nova completamente alagada e sem a mínima condição de jogo… Porém a CBF mandou rolar…
Desde 1968, ainda pelo antigo formato do campeonato, Bahia e Inter se enfrentaram 31 vezes e o Tricolor perdeu 17, empatou 12 e venceu em apenas duas oportunidades.
A primeira, inesquecível para a Nação, foi o 2 a 1 de virada na Fonte pela ida da decisão do Brasileiro de 88. Depois de sofrer um gol de Leomir aos 19 do primeiro tempo, o Esquadrão virou com dois gols de Bobô e dali rumou para conquistar mais uma estrela dourada em POA.
Na segunda e última, muitos torcedores não eram nem nascidos naquele 11 de novembro de 90. O cenário novamente foi a Fonte e o placar de 2 a 1 se repetiu, mas dessa vez o protagonista foi o artilheiro Charles, que abriu o placar aos 5 do segundo tempo e completou aos 37.
De lá para cá, ocorreram 16 jogos pelo Nacional, com seis empates e dez derrotas. O curioso é que, de todos eles, dez aconteceram em domínios gaúchos e apenas seis em SSA.
O mais recente da lista –e também do retrospecto– se registrou no dia 1º de julho de 2012, pelo primeiro turno, quando houve igualdade em 1 a 1 em Pituaçu. Gabriel marcou e Índio descontou.
O Bahia, ainda comandado por Falcão, teve Marcelo Lomba, Fabinho, Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Diones (Kléberson), Mancini e Gabriel (Vander); Jones (Lulinha) e Elias.
O Saci de seu ex-comandante Dorival Júnior formou com Muriel, Nei, Índio, Bolívar e Kleber (Fabrício); Elton, Guiñazu, D´Alessandro e Oscar; Leandro Damião e Jajá (Gilberto).
Também foram realizados dois duelos pela Copa do Brasil, em 1994. Depois de ser derrotado por 1 a 0 fora, o Bahia precisava vencer por dois ou mais gols de diferença para se classificar. Abrimos 2 a 0 com Serginho e Marcelo Ramos, mas permitimos a virada do Inter, que chegou a fazer 4 a 2. Uéslei, Marcelo e Raudinei reverteram o placar, fazendo 5 a 4 já no minuto final.
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