Sem ter como explicar o vexame da goleada de 7 a 4 para o Santos, em pleno estádio da Fonte Nova, o jogadores do Bahia adotaram a Lei do Silêncio, evitando dar entrevistas para a imprensa no Fazendão.
Só mesmo ficando calado. Na falta de uma boa justificativa para a histórica derrota de quarta-feira, o clube adotou a lei da mordaça nesta quinta, na reapresentação do elenco no Centro de Treinamentos.
Na versão oficial da diretoria, foram os próprios atletas que solicitaram esta medida. Apenas aqueles que não atuaram durante todo o jogo contra o Peixe desceram para o campo e falaram com os repórteres.
O zagueiro Valdomiro foi um dos que tentou explicar o fiasco e preferiu dividir a culpa pela derrota. “Acho que a culpa é de todos, do massagista ao presidente, passando por todos os jogadores”.
Já Preto, entrevistado fora do clube, assumiu que não está conseguindo nem dormir direito. Os jogadores realizaram um trabalho regenerativo, na concentração, e logo depois ouviram a palestra do psicólogo Antônio Presídio.
Segundo o gerente de futebol Marcelo Chamusca, o profissional está diariamente no Fazendão. “O trabalho dele, que não envolve somente os profissionais, é desenvolvido para médio e longo prazos. Ele prepara dinâmicas especiais nas concentrações, participa das preleções, passa informação para o Lula sobre a personalidade dos jogadores, como trabalhar isso, como fazer uma melhor integração com a comissão técnica”, explicou.
Tribuna da Bahia (Adaptado)
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