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Após pegar quatro 4 pênaltis, Omar sonha com vaga

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Historico
Publicada em 11 de janeiro de 2011 às 21:47 por Da Redação

De Daniel Dórea, no jornal A Tarde deste terça-feira:

“Poucas vezes um reserva foi tão querido. No máximo um Tupãzinho ou um Dinei da vida, que entravam nos minutos finais das partidas e decidiam a favor do Corinthians.

Geralmente, goleiro suplente é sempre o cara solitário, que quase nunca dá entrevista e poucos torcedores conhecem. Não é o caso de Omar, ou Omaravilha, como alguns tricolores já estão o chamando.

O jovem de 21 anos conquistou a confiança da galera com bons jogos nas poucas aparições em 2010, e a diretoria do Bahia chegou a justificar a dispensa do ex-titular Fernando usando o argumento de dar espaço a Omar.

Promessa não cumprida, Tiago veio para vestir a camisa 1 e deixar Omar de novo na espera.

Porém, pelo que aconteceu na tarde do último domingo, o técnico Rogério Lourenço poderá ter fortes dores de cabeça. No Torneio Início, Omar brilhou defendendo quatro pênaltis e teve seu nome cantado pela torcida. Ontem, no Fazendão, foi o mais requisitado para autógrafos.

“Fico feliz pelo reconhecimento. Estou trabalhando duro pra colher o que plantei”, diz o jogador, que veio para o tricolor por indicação do preparador de goleiros Ricardo Palmeira junto como coordenador da base Newton Mota. “Não custou nada e logo o Bahia vai ganhar um bom dinheiro com ele”, acredita Palmeira.

Apesar de saber que a posição de titular, no começo, deverá ficar comTiago, ele garante que a motivação é a mesma do final do ano passado, quando vibrava com a então iminente oportunidade de ser o principal arqueiro do Esquadrão e sorria com o recente casamento. “Ainda vivo este momento especial e só por estar no Bahia já sinto muita alegria”, valoriza.

Especialista

A princípio, a ideia da comissão técnica nem era utilizarOmar no Torneio Início, mas, segundo Ricardo Palmeira, a escolha foi feita para agradar a torcida e já pensando em prováveis disputas de pênalti.

Não poderia ter dado mais certo. “Sempre tive essa sorte. É claro que treino conta, mas o psicológico é o mais importante nessa hora”, confidencia Omar, que revela os seus segredos: “Tento adivinhar o que o atacante está pensando e só pulo na hora que ele chuta.” Tranquilão, estilo Dida – comparação que o enche de orgulho –, o garoto nem abre a boca na hora do pênalti. Aguenta calado as provocações dos cobradores.

“Tem uns engraçadinhos que gostam de falar: ‘Não sai antes, senão vou cavar’. Não me abalo”, assegura. E é assim, sem criar polêmica, que Omar vai cavando lugar no time de Lourenço.

Este foi espectador no Torneio Início e já sabe a opinião da galera sobre o assunto.´

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