O responsável pelo apito no jogo deste domingo contra o São Paulo, em Pituaçu, já prejudicou o Bahia exatamente em um confronto entre ambos, no Morumbi, pelo Brasileirão do ano passado.
O gaúcho Marcio Chagas da Silva ignorou um pedido de pênalti para o Esquadrão de Aço quando a bola bateu na mão do zagueiro paulista Rodrigo Caio, após cruzamento de Jobson, em agosto de 2011, para revolta do então técnico René Simões, que falou do lance até dias depois.
Chagas terá como assistentes agora Janette Mara Arcanjo (Fifa-MG) e Fabiano da Silva Ramires (ES) e também esteve recentemente em dois momentos opostos envolvendo o clube.
Ele foi o árbitro do suado triunfo tricolor sobre o América-MG, em Sete Lagoas, no dia 9 de novembro da temporada retrasada –jogo que praticamente deu o acesso para a equipe, que só precisaria de mais um resultado positivo nas três partidas finais daquela Série B.
Logo em seguida, os 3 a 0 em cima da Portuguesa, em Pituaçu, sacramentaram a situação.
Porém, o profissional foi igualmente o juiz da goleada de 5 a 0 sofrida para o Atlético-PR, a pior do último ano, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, dentro da Arena da Baixada.
Pouco antes, o mesmo terminou sendo alvo de polêmica ao comandar a final do primeiro turno do Gaúchão, quando acrescentou oito minutos no segundo tempo e, já aos 53, o Grêmio conseguiu marcar, levar a disputa com o Caxias para os pênaltis e depois ser campeão.
Todos me parabenizaram pela coragem de fazer valer o tempo de interrupção, disse na época.
Chagas, que também já apitou basquete, é do quadro de aspirantes à Fifa e tem 35 anos.
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