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Ari, Ernane, Viola e FM também com futuro incerto

Notícia
Historico
Publicada em 16 de setembro de 2005 às 12:25 por Da Redação

Em três dias de trabalho, seis dispensas. A diretoria do Bahia não tem perdido tempo e segue agilizando a rescisão contratual dos jogadores com compromisso vigente até o final de 2005. O objetivo é cortar custos da inflacionada folha salarial do futebol profissional, que estava em aproximadamente R$ 500 mil mensais. Nesse final de ano de vacas magras, a saída dos contratados deve aliviar um pouco mais os cofres tricolores.

Dos 12 “forasteiros” que terminaram a Série B no clube, apenas seis ainda permanecem. Quatro deles, no entanto, já entraram em conversações com o presidente Petrônio Barradas e têm suas rescisões tratadas diretamente com a diretoria dos clubes com os quais possuem vínculo federativo. São eles: o lateral-esquerdo Badé (Atlético-PR), o atacante Marcelinho (Atlético-MG), além do zagueiro Gabriel e do centroavante Jales (São Caetano), que ontem à noite também acertaram a rescisão.

Até aí, tudo bem. A coisa só começa à se complicar quanto a rescisão de Fernando Miguel e Viola, ambos entregues ao departamento médico. O meia tem passe vinculado ao Internacional, mas ainda faz treino físico para se recuperar de uma lesão nos ligamentos do tornozelo que o tirou das últimas partidas do Brasileiro. A previsão é de que esteja apto em uma semana.

O caso do veterano Viola, no entanto, é mais complicado. O atacante vive às voltas com uma contratura muscular e segue fazendo fisioterapia e musculação. O médico Elias Natan acredita que o jogador volte a treinar a parte física em 15 dias, o que dificultaria uma transferência para um clube da Série A, já que as inscrições se encerram no próximo dia 23. Também povoam o departamento médico os meias Jair e Neto. O primeiro se recupera de uma tendinite no joelho, enquanto o outro deve ficar afastado por pelo menos mais 30 dias, também com problemas no joelho.

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Entretanto atletas das divisões de base também não possuem seus destinos confirmados. É o caso de Ernane, que voltou ao clube depois de muita especulação quanto ao seu futuro. “Quando acabou o Mundial Sub-20 não queria retornar ao Bahia. Mas sou profissional do clube. As inscrições para a Série A se encerram na próxima semana. Se daqui para lá eu não acertar nada, continuo a disputar a Taça Estado”, explicou. Com uma lesão na coxa, o meia ficou no Rio de Janeiro durante dois meses antes de retornar a Salvador. Nesse meio tempo, chegou-se a especular sua transferência para clubes como Flamengo e Botafogo. Porém, os negócios não evoluíram e como Ernane tem contrato como Bahia até 2009, foi obrigado a se reapresentar.

Outros que podem deixar o clube são os meias Cícero (que interessa ao Paysandu) e Luís Alberto e o goleiro Emerson, que chegou a receber proposta do Juventude. O polivalente Ari é outro que pode render dividendos ao tricolor. O atleta estava no Kashima Antlers, do Japão, até meados do ano, quando sofreu uma lesão no ligamento medial do joelho e retornou a Salvador. Recuperado, Ari tem aprimorado a parte física e está à espera de uma proposta. Ano passado, Internacional, Flamengo e Santos chegaram a manifestar interesse antes de sua partida para o futebol do Oriente.

Correio da Bahia (Adaptado)

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