O fim do Campeonato Baiano de Juvenis, domingo passado, vai ficar na memória de um jogador das Divisões de Base do Bahia: Francisco Jaílson de Souza. Além de ser campeão, ele foi o artilheiro isolado, com 20 gols.
Jajá, como é conhecido no futebol, com apenas 17 anos foi um dos maiores responsáveis pela quebra da hegemonia de 10 anos que tinha o Vitória-BA na categoria.
O jovem atacante não é baiano. Ele veio do Ceará, emprestado ao Tricolor pelo Itapipoca Esporte Clube, time da 1ª divisão do futebol cearense. Trata-se de um nordestino que começou a jogar, aos 15 anos, influenciado pelo pai (Juvenal Gonçalves de Sousa), que também era jogador do Itapipoca e que decidiu tentar o futuro numa cidade grande como Salvador.
A opção e o incentivo deram certo. No ano seguinte profissionalizou-se e foi vice-campeão, ao lado do pai, no Campeonato Cearense. “Meu primeiro sonho já foi realizado, que era jogar ao lado de meu pai. Agora pretendo chegar à Seleção, pois todo jogador de futebol sonha com isso.”, disse.
Jajá começa a disputar seu espaço dentro Bahia. No próximo dia 1º de dezembro ele se apresenta para a disputa da Taça São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro. Cada dia, cada ano, um passo, uma conquista. Até chegar a vestir a camisa nove dos profissionais.
Tribuna da Bahia (Adaptado)
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