Arturzinho faz “pouco caso” de jejum na Fonte Nova

Há dois anos – ou 32 partidas – invicto contra times locais, o Vitória terá uma motivação extra para superar o Bahia neste domingo. É que os salários referentes ao mês de janeiro entraram ontem na conta dos atletas e demais funcionários do rubro-negro. Notícia animadora, ainda mais quando se leva em consideração o histórico recente de inadimplência da direção.

Se a equipe ganhar o clássico, cada jogador receberá bicho de R$ 500. No BA-Vi passado, no Barradão, onde o Leão venceu por 2 a 1, foi pago o mesmo valor. “Nós nos reunimos com o elenco no início do campeonato e fizemos esse acordo”, afirmou o presidente Alexi Portela Júnior, revelando ainda que o clube, que já possuía 50% dos direitos econômicos do meia Índio (comprados em novembro de 2005 por R$ 110 mil), vai pagar ao Ipitanga o correspondente a mais 30% do passe. Ele foi assediado pelo Cruzeiro, mas fica em Salvador.

Enquanto isso, o técnico Arturzinho falava com a imprensa sobre a importância do duelo: “Na Bahia, tudo se resume ao BA-Vi. De nada adianta uma campanha positiva, como a que estamos apresentando, se não ganharmos do Bahia. Por isso, vamos com a mesma dedicação, pensando em vencer”. Sobre a invencibilidade tricolor no Octávio Mangabeira, minimizou um tabu de quase cinco temporadas. “Há dois anos que o Bahia não consegue derrotar o Vitória na Fonte Nova. Considero o estádio neutro. Não vamos criar um fantasma que não existe”, declarou, fazendo questão de lembrar que o adversário não ganha faz nove clássicos e que os últimos quatro na Fonte acabaram empatados.

A Tarde & Correio da Bahia (Adaptado)

Leia também: Rival prefere não treinar na Fonte por superstição

Clique aqui para saber tudo sobre o Campeonato Baiano 2006