Adaptado de Daniel Dórea, do jornal A Tarde:
A última ação importante da atual gestão do Bahia será definida nesta quarta-feira, 26, a partir das 17h30, na Sede de Praia do clube. Este é o horário da primeira convocação para a assembléia que deverá referendar mudanças no estatuto. Alterações discutidas em junho, por dirigentes e torcidas organizadas, no Fazendão.
Às 18h30, a votação começa com qualquer número de sócios presentes. Segundo Ruy Accioly, diretor de Futebol e presidente do Conselho Deliberativo, o número de aptos para participar varia entre 250 e 300. Não tenho a quantidade exata, porque tem gente que está pagando hoje, ou ontem, justamente para poder votar, esclareceu o dirigente. Em relação ao acordo inicial, apenas uma mudança foi feita.
A proposta era que os novos sócios contribuintes que não precisarão pagar o título pudessem votar após um ano de ingresso ao quadro. O conselho acrescentou mais um ano, pois considerou injusto que o sócio contribuinte tivesse os mesmos direitos do sócio patrimonial.
Ruy Accioly já dá a aprovação do novo estatuto como certa. Se foi aceito pelo conselho, não tem motivo para a assembléia não referendar, afirmou, e fez questão de ressaltar: Essa assembléia de amanhã [quarta] é para ratificar a decisão do conselho.
Ou seja, não haverá espaço para novas propostas. Decepção para o grupo de oposição Revolução Tricolor, que pretendia comparecer à sede e incluir na pauta a votação de um outro projeto, elaborado por eles.
A Revolução Tricolor vai poder entrar na reunião. Eles já fizeram uns 50 sócios novos, mas não terão direito a voto nem de apresentar propostas, pois ainda não completaram um ano no quadro, decretou Accioly.
A questão da venda da sede de praia também não será discutida nesta quarta. Em uma reunião anterior, o clube foi autorizado a contratar empresas para fazer avaliação de valores. Em outro momento, será feita outra reunião para começar a ver se há alguma proposta concreta, disse o cartola.
Nesta terça-feira, 25, no Fazendão, estava o advogado e conselheiro Wellington Cerqueira, que participou da discussão sobre as alterações no estatuto e também espera que elas sejam aprovadas.
O que estão querendo fazer é o que não pode. Querem que a eleição de dezembro seja direta. Isso não é possível juridicamente. É preciso fazer todo o quadro de sócios. Com 300 apenas em dia não dá, contestou.
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