Em mais uma de suas investidas de escudo do rejeitado presidente Marcelo Guimarães, cuja popularidade é tão grande que sequer comparece aos jogos do Bahia e precisa entrar escoltado na sede do clube em dia de reunião do Conselho, o assessor de imprensa Luiz Britto, o mesmo que proporcionou cenas lamentáveis durante a partida contra o Brasiliense, na decisão da Série B 2004, e criou situação embaraçosa junto ao diretor-técnico da CBF, Virgílio Elísio, com o próprio Guimarães pedindo perdão em retratação no site oficial tricolor, volta a escrever carta ao jornal A Tarde “pedindo respeito” para o Esquadrão de Aço, criticando a atitude do períodico e acusando a Associação Bahia Livre de fazer “campanha política visando às próximas eleições”. Confira:
“Salvador, 28 de maio de 2005
Do: Jornalista Luiz Alberto Britto
Assessor de Imprensa do Bahia
Reg. DRT/Ba 1.231
Para: Jornalista Paulo Leandro
Editor do Caderno A Tarde Esporte Clube
Caro Editor;
Um dos princípios básicos do direito é: A ninguém é dado o direito de desconhecer a lei; e do jornalismo, Toda notícia é subjetiva, não tem lado, apenas a informação por essência.
Neste momento de transição em que atravessa o Brasil, em que se instala uma CPI para apuração de denúncias de subornos, desvios de verbas, corrupção em todos os segmentos da nossa sociedade, principalmente na política, o uso do substantivo ROMBO, tem que ser cuidadosamente usado, aplicado.
Está no Dicionário da Língua Portuguesa: Rombo é um substantivo masculino, representa furo, abertura ou buraco, ou, no popular, desfalque, prejuízo ou perda, nos dando a exata noção de que a manchete do Caderno de A Tarde Esporte Clube, na sua edição deste sábado, dia 28 de maio de 2005, é no mínimo cruel, irascível para com os dirigentes que fazem a administração do Esporte Clube Bahia S/A.
O Bahia, através da sua Assessoria de Imprensa, lamenta que a matéria aqui citada, tenha sido colhida de um site oficioso, que erroneamente é identificado como oposição ao Esporte Clube Bahia S/A, sem uma necessária, obrigatória e profunda apuração das denúncias pela própria equipe de repórteres, diante da sua gravidade, pela forma como foi colocada.
A oposição, ou até mesmo a situação do Esporte Clube Bahia, ou de qualquer clube ou Associação deste País, é formada por seus sócios remidos, patrimoniais ou contribuintes, conselheiros e diretores. Nenhum dos membros do site consultado pela Editoria de Esportes do Jornal A Tarde, se enquadra na situação acima citada. O site é oficioso, tocado por torcedores que usam a marca do Bahia em benefício próprio, inclusive para campanha política visando às próximas eleições municipais, e emite um parecer, pasme meu caro Jornalista, em cima de uma projeção.
O Balanço do Esporte Clube Bahia S/A, referente ao 1º Trimestre de 2005 sequer foi publicado, e o tal rombo foi identificado na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, através de um déficit de R$ 500 mil mensais, sem que tenha sido computado no caixa do Bahia, a entrada do dinheiro da TV, equivalente a R$ 360 mil mensais.
E mesmo que jornalisticamente se queira dar conotação, destaque para esta diferença orçamentária, ela jamais poderia ser identificada de forma pejorativa, como rombo, e sim, como DEFICIT, aliás, presente na administração de 90 por cento dos clubes de futebol do Brasil, e do mundo, inclusive no todo poderoso Barcelona, o atual campeão da Espanha.
O repórter da Editoria de Esportes de A Tarde, Eliano Jorge, manteve contato, por telefone, com a Assessoria de Imprensa na sexta-feira, depois das 19 horas, muito aquém do horário de trabalho do Escritório do Esporte Clube Bahia. E o que lhe foi dito, lhe repito agora: na segunda-feira, dia 30 de maio, não só o Diretor Administrativo-Financeiro, como os funcionários deste setor, estarão à disposição da reportagem da sua Editoria de Esportes, para os esclarecimentos, inclusive com a apresentação de toda a documentação.
O futebol é assim meu caro Paulo Leandro. Duro, cruel, mas maravilhoso, encantador, emocionante. A simples negociação de um jogador, como o centroavante Nonato, por exemplo, que está jogando no futebol da Coréia, pode, de uma hora para outra, eliminar este déficit, parcial, de 2005.
O Bahia não lhe pede favores, afagos, que lhes passem a mão pela cabeça. O Bahia apenas pede respeito, dignidade, na mesma proporção da grandiosidade do Jornal A Tarde.
Estamos aqui, no Centro de Treinamentos Osório Villas-Boas, localizado na Rua Lourival dos Santos, o Alemão, no Alto de Itinga, à disposição do Jornal A Tarde, nem que seja para uma visita. Quem sabe, deixando de lado a realidade virtual, e conhecer a verdadeira face de um clube chamado Bahia.
Passar bem caro Jornalista Paulo Leandro;
Luiz Alberto Britto
Assessor de Imprensa
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