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Assim como “Chicão” juiz de quinta ajudou cariocas

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Historico
Publicada em 17 de julho de 2012 às 10:44 por Da Redação

Foto: Divulgação/FGF” width=

Se o alagoano Francisco Carlos Nascimento fez um papelão em Pituaçu, contra o Flamengo, agora a torcida tricolor precisa rezar para que a arbitragem do sul do país esteja em melhores condições. A CBF já divulgou o juiz que apitará o confronto com o Fluminense, quinta-feira, às 21 horas, no Rio de Janeiro. Trata-se de Fabrício Neves Correa (CBF), do Rio Grande do Sul.

Assim como Nascimento, Correa também já está famoso neste Brasileirão devido à um pênalti polêmico. No mesmo Rio de Janeiro, porém no estádio de São Januário, o gaúcho apitou o salto de William Matheus, ex-Bahia, em jogo do Vasco contra a Ponte Preta. Veja o lance aos 4`40 do vídeo abaixo:

YouTube video

Em 2011, Fabrício atuou no 0 a 0 frente o América-MG em Pituaçu, para menos de 10 mil pagantes. Na oportunidade amarelou os laterais tricolores Marcos e Maranhão e o volante Marcone. No adversário puniu com cartão da mesma cor o atacante Kempes e o volante Ulisses. Mesmo com um futebol digno de Série B, o empate marcou a saída do Bahia da zona de rebaixamento daquele ano.

Francisco Carlos Nacimento será auxiliado pelo conterrâneo José Eduardo Calza (CBF) e Fabio Pereira (ASP-FIFA), de Tocantins.

Leia entrevista do jornal Zero Hora concedida pelo árbitro em fevereiro deste ano, quando apitaria seu primeiro Gre-Nal, no Sul.

Como você soube que apitaria o Gre-Nal?
Meu pai me mandou torpedo: “olha a escala da FGF”. Não sou muito de escutar noticiários esportivos. Eles são sempre nos horários em que estou trabalhando com meus clientes (formado em Educação Física, Fabrício é personal trainer). Fui pego de surpresa.

Surpresa?
Bá, sou azarado nos sorteios. Já estive para apitar vários clássicos, mas a bolinha sempre caía para outro companheiro (risos).

O que você pedirá aos capitães?
Que me ajudem, monitorando seus jogadores quanto a parte disciplinar.

É o jogo mais importante da sua carreira?
No momento, sim. Arbitragem é muito isso: momento. Fiz grandes jogos no ano passado. Apitei o de maior público do Brasileirão, aquele São Paulo 1×2 Flamengo, e também Cruzeiro contra o Vasco, na reta final.

Você apita muitas faltas ou deixa o jogo rolar?
Essa história de deixar o jogo rolar é subjetivo. Tento cumprir as 17 regras.

Qual o seu estilo de arbitragem?
Um pouco de vários mestres, eu diria.

Quais são os mestres?
Renato Marsiglia, Carlos Simon e Leonardo Gaciba.

Chegará o dia em que um árbitro gaúcho poderá revelar o time do coração?
Nunca chegará. Nem aqui e nem em outro lugar do mundo. O árbitro tem que abduzir qualquer sentimento de infância ou adolescência nesta questão. É uma questão cultural do futebol. As pessoas misturam tudo. Não entendem que você é um profissional. Eu costumo dizer que sou IPA, onde estudei e fui um zagueiro de pegada (risos).

Quais os seus planos para o futuro?
Ser árbitro Fifa não tem mais jeito, em razão da idade. Sou considerado velho demais. A Fifa quer apostar nos mais jovens e ir dando experiência a eles até uma Copa do Mundo.

E a preparação para um Gre-Nal? É diferente?
Normal. Já entrei em contato com o quinteto.

Quinteto?
Sim. Serão cinco árbitros: eu, os dois auxiliares e dois atrás das goleiras. Não tem sido assim em todos os jogos, mas no Gre-Nal vai ser. No mais, é descansar e terminar este Luis Fernando Veríssimo que estou lendo.

Um Veríssimo de contos e crônicas ou romance?
Romance: “”A Décima Segunda Noite””.

Alguma superstição antes do jogo?
Nenhuma. Acredito em treino e repetição.

E aquela história do uniforme no freezer contra o calor?
Ah, esta é verdade (risos). Aprendi em Goiânia, onde o calorão é insuportável. Me ensinaram a colocar a camiseta na geladeira e só tirar na hora de entrar em campo. E resolve mesmo. Coloco sempre no frigobar dos vestiários da arbitragem no Gauchão.

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