Atacante pode ter mesmo fim de Neném e Valdomiro

O técnico Vadão não pôde mais esconder: “A situação do Selmir realmente é muito difícil. Sei da importância da função dele para o time, mas da maneira como a pressão está acontecendo durante os jogos, chega um momento que passa insegurança para o restante da equipe. Não posso queimar o jogador, mas posso adiantar hoje é que vamos conversar bastante para ver como ele está se sentindo neste momento ruim. Só depois disso tomarei uma decisão quanto a tirá-lo ou não do time”.

O treinador disse que só não teve esta conversa com o centroavante ontem porque na rápida preleção antes do treino, quis passar para os atletas apenas aspectos que vislumbrem um futuro positivo para o clube, como o fato de o Bahia precisar apenas de um simples triunfo contra o Fortaleza para encerrar os jogos de ida das finais entre os dois primeiros colocados do quadrangular.

Perguntado se poderia acontecer com Selmir o mesmo que ocorreu ao zagueiro Valdomiro, que, perseguido pela torcida, acabou temporariamente afastado, Oswaldo Alvarez não descatou a possibilidade. “Como já disse, isso vai depender de como está a cabeça do jogador. Mas vale lembrar que com o Valdomiro, assim como também foi a situação de Neném, ainda tínhamos uma temporada inteira pela frente. Agora estamos na reta final e uma decisão como essa precisa ser muito bem estudada”, explicou.

SILÊNCIO
Selmir ainda não conversou com Vadão, e também com ninguém da imprensa. Visivelmente incomodado com as críticas das arquibancadas e dos meios de comunicação, o camisa 9 pediu para não ser entrevistado nos próximos dias.

Correio da Bahia (Adaptado)

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