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Atacante responde porque caiu tanto de produção

Notícia
Historico
Publicada em 6 de novembro de 2004 às 02:44 por Da Redação

A entrevista abaixo encontra-se na edição deste sábado, dia 6 de novembro, do jornal Correio da Bahia, confira:

“O que aconteceu ao futebol de Neto Potiguar? A pergunta é feita diariamente entre os torcedores e segue sem resposta até aqui. A queda do rendimento do atacante, uma das maiores revelações do clube nos últimos anos, é visível nas finais da Série B.

Para responder essa e outras questões, o artilheiro tricolor na competição, com nove gols, topou uma rápida conversa com a reportagem momentos antes da viagem da delegação para Brasília.

Você saiu vaiado de campo no último sábado, quando foi substituído pelo Rena. Você vem sentindo essa pressão da torcida?
Não tem como dizer que isso não incomoda, mas no meu caso, estou tranqüilo, porque sei que é uma questão de tempo para voltar a marcar. Entendo as críticas, mas não acho totalmente justas. Tento fazer o meu melhor, mas tem sido mais difícil nas finais.

Os adversários mais fortes e a pressão da proximidade do objetivo é quem tem influído então na sua queda de rendimento?
Não, de jeito nenhum. Estou acertando menos jogadas individuais, porque hoje sou um jogador mais visado, e quando entro em campo, o adversário já sabe como eu atuo e não é raro ter sempre um homem na sobra para fazer o apoio na marcação. Mesmo assim muitas jogadas têm ocorrido, falta, às vezes, um detalhe para a bola entrar.

Muitos reclamam de que você se tornou um delegado, que não solta a bola no momento do passe. Não seria a solução para uma marcação deste tipo?
Seria, e isso vem acontecendo com mais freqüência durante os jogos, assim como uma maior movimentação da minha parte para cair dos dois lados do campo, uma cobrança antiga do Vadão. Acho que um fato importante para ser observado é que eu e o Selmir temos prendido os defensores lá atrás,dando espaço para o Henrique, o Rodriguinho e os laterais chegarem com mais facilidade.

Você falou que o Vadão pediu para não ficar apenas do lado esquerdo. Ele tem lhe orientado sobre a marcação dupla e a pouca eficiência das jogadas individuais?
Ele chama atenção, mas não me pediu para parar de driblar, o de partir para cima dos adversários. Pelo contrário, tem me incentivado e sempre conversado comigo para que não me sinta pressionado nos jogos que não marco, ou que saio de campo sem fazer uma grande apresentação.

Ele chegou a declarar que considera injustas as vaias e que faltou à torcida um pouco mais de gratidão, por tudo que você fez pelo time na primeira fase…
Não me sinto assim, não. Sei que fui importante para o time, mas não fiz nada sozinho. Faço parte de um conjunto forte. Nosso maior poder está na qualidade do grupo, portanto, sei que marquei gols importantes na primeira fase, mas fiz minha obrigação, ao lado dos meus companheiros.

Está na hora de acabar com o jejum de seis jogos sem marcar? Você promete um gol em Brasília?
Não há como prometer gols, mas a torcida pode ter certeza que não apenas eu, mas todo time vai suar a camisa para sair de lá com o melhor resultado para o Bahia. Queremos estar na primeira divisão em 2005 e tudo que pudermos fazer para que isso aconteça, será feito.”

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