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Atacante revela que enfrentou problemas pessoais

Notícia
Historico
Publicada em 21 de maio de 2015 às 17:48 por Da Redação

Do portal GloboEsporte.com:

“O atacante Léo Gamalho chegou ao Bahia no início da temporada com fama de artilheiro. Dono de apelidos como Ibrahimovic do Nordeste, havia feito sucesso no Santa Cruz e no ASA. Era a esperança de gols para a torcida tricolor. O desempenho nos primeiros jogos, no entanto, não foi dos melhores. O centroavante chegou a balançar as redes, mas não conseguia convencer os torcedores por completo. Uma lesão muscular o afastou dos gramados na reta final da Copa do Nordeste e do Campeonato Baiano. Machucado, aproveitou para resolver problemas pessoais e colocar a cabeça em ordem para voltar a jogar em alto nível.

– Às vezes as pessoas falam e não tem a dimensão da situação. Tive um parente que faleceu, fiquei muito triste. Foi peça importante da minha vida. Primeira vez que fiz teste ele me emprestou uma chuteira, que era três números maior. Fiquei muito triste – contou o jogador nesta quinta-feira.

Além da cabeça, Léo Gamalho também cuidou do corpo. Se dedicou mais nos treinos para ficar em forma e repetir o sucesso obtido em outros clubes nordestinos. A preocupação parece ter surtido efeito. Após a lesão, o atacante participou de dois jogos e marcou dois gols, o último deles um golaço, contra o Luverdense, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil.

– Foi um tempo difícil, procurei dentro das dificuldades treinar, me condicionar bem, para melhorar questões pessoais. Meu foco durante a recuperação foi voltar bem. Estou entrando, fazendo gols. Lamentei o tempo de estar machucado, fora das finais. Meu pensamento era me condicionar e voltar bem – comentou.

Léo Gamalho tem sete gols marcados na temporada. É o terceiro no ranking de artilheiros do Bahia na temporada, atrás de Kieza, com 14 gols, e Maxi, com 10. Com o faro de goleador de volta, as críticas ao atacante se restringem a falta de vibração nas comemorações. No gol contra o Luverdense foi diferente. Gamalho comemorou bastante e foi abraçado por companheiros do elenco. Contudo, ele manda um recado para quem tenta opinar sobre como ele tem que vibrar em campo.

– Comemoro o gol do jeito que eu quiser. Não tem problema ser vibrante ou não. Faço o que quero na comemoração – encerrou o atleta tricolor.”

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