O problema crônico se arrasta desde o princípio da temporada sem solução concreta. Time completo por total incapacidade de contratar reais titulares às camisas 9 e 11: Didi, Reinaldo Aleluia, Pantico, Jorginho, Deon, Anderson Costa, Paulo Roberto, Charles e Cristiano mais recentemente, Juca e Gilberto. O setor ofensivo do Bahia continua tirando Paulo Comelli do sério.
“Não podemos perder tantos gols, e não da maneira que perdemos, de frente com o goleiro”, lamentou, na repetição incessante do discurso dos últimos quatro meses. Pantico e Elias contribuíram para o resultado magro, apertado, mas Gilberto mostrou completa inaptidão às redes. Olhou nos olhos do goleiro Azul duas vezes no segundo tempo. Tremeu. “Os jogadores que estão no banco têm que entrar de maneira diferente. O 2×0 nos daria tranqüilidade”, completou o técnico.
Mais uma vez um homem de trás resolveu a parada. Fausto conseguiu o que os quatro atacantes buscaram em vão. Para mudar o panorama, a diretoria aposta nas estréias dos Brunos Cazarini e Meneghel, mas a comissão técnica aguarda a chegada de centroavante nato. Os nomes estão em pauta.
O clube pode repatriar o veteraníssimo Sorato, 39 anos, atualmente no Atlético-GO; e Moré, de passagens apagadas este ano por Vitória e Brasiliense, onde amarga a reserva. Outra opção é Alex Dias, contrato rescindido pelo Goiás. O ex-atacante de Vasco e São Paulo aguarda propostas da Série A, mas não descarta a segundona. O problema seria o salário, na casa dos R$60 mil.
Correio da Bahia
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