Como sempre ocorre nos Ba-Vis da capital, uma reunião definiu, quinta-feira, as medidas de segurança para a partida agora em Feira. Haverá escolta tanto na ida quanto na volta das torcidas organizadas, avisa o 1º batalhão da Polícia Militar local, que promete deslocar 692 homens para trabalhar antes, durante e após os 90 minutos. Todos que adentrarem o estádio serão revistados.
Eles vão instalar uma delegacia no Jóia, para poder registrar as ocorrências lá dentro. Quem provocar qualquer tipo de problema vai ficar preso numa sala ouvindo palestra de psicólogos e médicos o jogo inteiro, conta o diretor do Departamento de Esportes da cidade, Valmir Pinto, lembrando da existência de circuito interno de TV e advertindo sobre a proibição até mesmo de espetinho de churrasco nas adjacências da praça. Na micareta (semana passada), enfiaram um no pescoço de uma pessoa.
Bebida alcoólica só em copo. Dentro do estádio, não pode ser vendida nem na lata, nem na garrafa. Já sabemos os pontos onde tentam passar o material, que, se descoberto, não apenas será recolhido como a pessoa será apreendida. Não estamos falando de uma partida normal, destaca.
Repetindo o esquema do clássico passado, rubro-negros terão acesso pelos portões 1 e 5 e tricolores, através do 2, 3 e 4. Na saída, a preferência será do perdedor. Em caso de empate, a galera do Vitória, visitante, deixará o Alberto Oliveira primeiro. A fiscalização da Polícia Rodoviária Federal ao longo da BR-324 também vai acontecer novamente.
CAMAROTE Diferença mesmo diz respeito à vedação de bandeiras com hastes, levadas aos montes para o Ba-Vi de fevereiro. Além do tratamento dedicado à diretoria do Leão.
Naquele jogo, fomos colocados numa espécie de sala de sonorização, onde o barulho do alto-falante era insuportável, enquanto no Barradão o adversário fica em um espaço exclusivo, sem nenhum tipo de interferência. Mas depois consertaram lá. afirma o presidente Jorge Sampaio, que complementa já ter recebido a palavra da Federação Bahiana de Futebol de que agora a situação será resolvida.
Não podemos comparar com os estádios de Salvador, mas, dentro do que existe aqui, o Jóia da Princesa oferece condições tranqüilas para sediar a partida, acredita o presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, em consonância com o mandatório do Bahia. Mesmo tendo sido projetado para jogos de médio porte, ele atende às questões de segurança e comporta o mínimo de 10 mil pessoas sentadas, enquanto o Armando Oliveira, não, fala Petrônio Barradas, confessando até hoje se sentir amargurado e impotente em face da interdição da Fonte Nova.
Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição deste domingo 27/04/2008 do suplemento A Tarde Esporte Clube
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