De Daniel Dórea, no jornal A Tarde deste sábado:
“Cada um tem um modo de diferente de passar o tempo e se divertir. Em época de Carnaval, há aqueles que preferem ficar descansando, quietos em casa, mas a maioria quer mesmo é ir para a rua festejar, ainda mais se estiver em Salvador. Os jogadores do Bahia terão pouco tempo livre durante a folia, mas aqueles que apreciam a festa vão dar um jeito para curtir a música que vem dos blocos e dos trios elétricos.
No tricolor, os jogadores não vão poder gozar de nenhum dia de folga. As manhãs de Carnaval serão todas de muito trabalho, em Itinga. Ontem, excepcionalmente, o time treinou em dois períodos. Pela manhã, um reforço na parte física e, à tarde, um bobinho para descontrair e trabalhos com bola. Apesar de afastados do clima de festa do resto da cidade, não tinha ninguém com cara de triste no Fazendão. O meia Rafael Bastos e o zagueiro Eduardo, por exemplo, desceram as escadarias cantando e dançando músicas típicas da maior festa do ano.
Rafael está se esquentando para ir à avenida. Ele vai sair em bloco, mas garantiu que será com responsabilidade e apenas no período da tarde, já que precisa dormir para acordar disposto e treinar no dia seguinte.
O goleiro Paulo Musse também vai dar olhada na festa hoje, mas não deve agitar tanto quanto o companheiro. Seu destino será a Barra, onde vai acompanhar a passagem dos blocos de um camarote, junto com sua família.
FORA DE CASA Este ano, o Bahia tem uma legião de cariocas em seu elenco. Victor Boleta, Amauri, Fábio Saci e Rafael Bastos, além do técnico Arturzinho, representam a ala da Cidade Maravilhosa no Fazendão tricolor.
Apesar de estarem longe do lugar em que nasceram, eles não sentem muita falta do Carnaval do Rio. Eu preferia viajar para a Região dos Lagos e passar o período de festas lá, contou Fábio Saci. Ele até torce para uma escola de samba, a Mocidade, mas só foi para a Sapucaí quando era pequeno.
O lateral-esquerdo Victor Boleta, torcedor da Vila Isabel, é um pouco mais festeiro que o conterrâneo, mas não está triste por não poder curtir muito. São ossos do ofício. É a profissão que escolhi, conformou-se. Tanto ele quanto Fábio querem conhecer o Carnaval de Salvador, mas estão esperando uma boa alma para lhes dar passe livre para algum camarote”.
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