O baixo rendimento do Bahia contra o Vila Nova não chega a ser sinal de apreensão. Pelo menos para Antônio Presídio, que começou a trabalhar no clube à época do técnico Lula Pereira, foi ignorado por Edinho Nazareth e requisitado novamente por Vadão. Acompanha treinos e jogos, até almoça com o grupo. Tudo isso para traçar o quadro psicológico dos atletas.
Segundo o profissional, não há razão para a torcida temer o descompasso do ano passado. A queda de produção na terça-feira foi em virtude do gol sofrido em casa, no momento em que jogava melhor. Nada além, explicou ontem.
O baque foi normal, conta. “O importante é que os jogadores, a maioria jovens, mostraram o lado bom do estado psicológico. Acreditaram sempre na superação do placar negativo e terminaram vencendo”, disse. A prova de que a corrente estava firme, acrescentou, foi o tento da virada assinalado nos acréscimos do 2º tempo. “Foi a evidência de que eles jamais se abateram”.
Presídio estimou, entretanto, ainda faltar muito para o Bahia recuperar de vez a auto-estima. “Foi muito trauma acumulado em 2003. Tanto que jogadores mais antigos contagiaram os novatos. Mas essa fase está passando”.
Para arejar o astral do time, ele lança mão de instrumentos motivacionais: filmes, palestras, conversas, eventos de confraternização. Tudo, enfim, que transmita espírito de confiança e coletividade. “A máxima é que o atleta acredite em si. Que não pode apenas se livrar da bola temendo a torcida. Alguns são mais sensíveis e demandam mais cuidados” esclareceu, lembrando a ética para não citar nomes.
JAIR
Individualmente, o psicólogo vai empenhar-se também para confortar o volante Jair, que na segunda-feira submete-se a uma segunda cirurgia no joelho direito. O direcionamento do trabalho é outro, mas não menos importante.
A Tarde (Adaptado)
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