Sempre que um clube de futebol precisa recorrer ao seus reservas durante um campeonato, essa equipe, quando vitoriosa, ganha um apelido de torcedores e imprensa. O “Expressinho do São Paulo”, nos anos 90, e a “Juventude Transviada” do Bahia, na década de 50, são apenas alguns exemplos.
Com a decisão de se colocar em campo o time B, sábado, em Anápolis, o grupo que participará da partida, apesar das poucas chances de entrar para a história, tem ao menos a responsabilidade de defender o carinhoso apelido dado pelo auxiliar-técnico Gersinho: o Banguzinho do Fazendão.
A alcunha surgiu em virtude de os suplentes estarem sempre complicando os coletivos contra os titulares. Raramente a equipe principal vence com facilidade, ao passo que triunfos dos reservas não são mais encarados como zebra. Um papel bem semelhante ao do Bangu, clube carioca famoso por gostar de tirar pontos dos grandes do Rio.
“É muito importante ter um grupo como o nosso. Se não houvesse esse equilíbrio nos treinos, certamente a evolução dos titulares não seria tão boa. É bom também pelo lado da motivação. Vendo o companheiro que luta por uma vaga treinar bem, o titular não se acomoda. Por outro lado, quem está na reserva já se sente ambientado, e tem entrado no time sem o peso da responsabilidade”, avalia o treinador Vadão.
Correio da Bahia (Adaptado)
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