De Nelson Barros Neto, no jornal A Tarde:
“O Dia do Futebol, sábado, referência à fundação do Sport Clube Rio Grande, considerado o mais antigo do Brasil, homenageou o carente torcedor tricolor. Fogos de artifício estouraram nos quatro cantos da cidade. Tomelhe buzinaço nas ruas. Carnaval postiço regado ao hino de Adroaldo Ribeiro Costa.
O time voltou a não convencer. Levou sorte no gol solitário, sem falar na blitz já que é palavra da moda adversária até os instantes finais do segundo tempo… que durou angustiantes 50 minutos. Pouco importou para o carente torcedor tricolor.
Depois de parar o então líder invicto da Série B, contrariando a incessante paródia cantada pela Fiel (Rei Roberto Carlos que o diga), o Bahia agora pretende embalar. E tem tudo para tanto. A tabela, ao menos, lhe é extremamente favorável.
Noves fora o respeito que passará a ostentar no País, a equipe parte para enfrentar adversários supostamente mais fracos. Respaldo que vem da classificação.
REFORÇOS O Bahia está no meio da história. Com 17 pontos, a seis do G-4 e outros seis da zona de rebaixamento, já enfrentou oito dos nove concorrentes acima na tabela.
A exceção fica por conta da Ponte Preta, hoje 5ª colocada, oponente daqui a quatro rodadas. Faltam sete para o fim do primeiro turno, mais da metade no mando emprestado de Feira de Santana. A caminhada já começa nesta terça-feira, às 20h30, contra o São Caetano, degolado na primeira divisão do ano passado. Assim como o Corinthians.
O técnico Arturzinho, porém, prefere mater os pés no chão. Não tem nada a ver isso. O campeonato é muito parelho, a gente não tem conseguido resultado dentro de casa. Nosso problema não são os times adversários. É não estar jogando com a presença do nosso torcedor, argumenta, ressaltando que dos quatro triunfos conquistados na campanha, apenas um foi no Jóia.
O momento é ideal para alterarmos este panorama, complementa Artur, ansioso pelo retorno da galera às arquibancadas. “O time está sentindo essa ausência, até porque a torcida foi o nosso diferencial no ano passado. Se não conseguirmos levar o torcedor de volta ao estádio, será muito difícil a classificação”.
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