Se você é um pai fanático por um clube, mas está enfrentando uma dificuldade imensa de fazer o filho herdar a sua paixão, saiba que não está sozinho. Esta é a dura realidade de milhares de torcedores do Bahia, que hoje devem lamentar exatos oito anos sem comemorar um título sequer.
12 de maio de 2002 foi a última data em que a nação tricolor pôde efetivamente comemerar alguma coisa. Há exatos oito anos, após uma ensolarada tarde domingo, o Esquadrão de Aço conquistava pela segunda vez consecutiva o já saudoso Campeonato do Nordeste, em pleno Barradão, após empatar em 2 a 2 com o arqui-rival. Nosso último título na história.
Depois disso, uma série de fracassos: Em 2003, vexatório 9º lugar no Estadual e rebaixamento à Série B. Em 2004, vice-baiano e morte na praia junto com “amarelada” na Segundona. Em 2005, novo vice e a inimaginável queda para a Terceirona do Campeonato Brasileiro.
Relembre
Como havia vencido o primeiro jogo por 3 a 1, no Octávio Mangabeira, o Bahia abriu uma vantagem considerável para a partida de volta. O tropeço fez o rubro-negro trocar o técnico Arturzinho por Joel Santana, mas de pouco adiantou. A equipe do então treinador Bobô entrou mais motivada e buscou a igualdade mesmo estando por duas vezes atrás do placar.
Numa decisão que teve Hino Nacional, hino dos clubes por Jorge Zarath e Gerônimo e apresentação da ginasta Danielle Hypólito antes de a bola rolar, todos os gols aconteceram no segundo tempo. No gramado, dois bonecos infláveis gigantes davam as boas-vindas aos 23.120 pagantes.
Pintados com as cores da dupla BA-Vi, os mascotes de 8m de altura viram o Vitória sair na frente aos 6 minutos, com Róbson Luís completando jogada de Allan Dellon, o Bahia retrucar aos 17, com Nonato aproveitando lançamento de Ramalho, e Fernando desempatar para os donos da casa, em pênalti cometido por Chiquinho.
O alívio azul, vermelho e branco veio aos 40, quando Capixaba passou pelo marcador na direita e cruzou na medida para Nonato, de cabeça, decretar o início da festa em Salvador. A celebração terminou na Igreja do Bonfim, onde um trio elétrico animou a massa tricolor. O fundamental goleiro Emerson, o artilheiro da competição Sérgio Alves e o estrelado Nonato ditaram o ritmo.
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