Com gols de Elias, aos 8 minutos do primeiro tempo, e Ávine, aos 16 minutos da segunda etapa, o Bahia venceu o Ipitanga por 2 a 1, na tarde deste domingo, em Feira de Santana. Marquinhos, de pênalti, descontou para os visitantes. O resultado garantiu a permanência do Tricolor na ponta e, de quebra, o fim do tabu de jamais ter vencido um time treinado por Alcyr Silva.
Ávine construiu o 2×1 ao sofrer pênalti convertido por Elias e marcar o gol que garantiu o triunfo em três cores. Marquinhos descontou em penalidade suspeita. Passar pelo Ipitanga não é feito desprezível, mas o futebol atravancado ainda atormenta o torcedor. O efeito Icasa afetou diretamente a presença do público já diminuto de Feira de Santana. Os 1.450 pagantes que se arriscaram por lá não pouparam críticas às limitações do time. Ôh, ôh, ôh, queremos jogador.
Cadê Didi? O pronunciamento oficial do clube justifica a ausência por cansaço. Didi ou Charles, repete-se a tônica dos gols perdidos. O novo dono da camisa 9 é mais um especialista tricolor na arte grotesca da bola fora, mesmo quando o passe refinado de Elias não deixa dúvidas quanto ao gol certo.
Aliás, como meia, o canhoto é também o melhor atacante tricolor. Totó chegou do Vitória e não fez cerimônia para cometer pênalti em Ávine. Elias deslocou o goleiro Tigre aos oito minutos e marcou pela sexta vez no Campeonato Baiano 2008.
O Ipitanga equilibrou e criou as melhores oportunidades depois dos 15. Marquinhos carimbou o travessão e Pelezinho obrigou Darci a catar no canto. Tricolor no ataque, só aos 42, na boa jogada individual de Ananias. O técnico Paulo Comelli repetiu o discurso: o time foi muito mal.
Ainda pior nos primeiros minutos do segundo tempo. A blitz laranja começou com o chute cruzado de Átila. Darci salvou no reflexo. Júnior Mota teve nova oportunidade na sobra, mas se enrolou com a bola. Na seqüência, Jardel penetrou a área como quis, Marquinhos tentou de letra e o goleiro tricolor salvou mais uma. Comelli se apressou em corrigir a marcação, com Emerson Cris no lugar do apagadíssimo Pantico.
Deu certo. Bola de pé em pé com Elias, Emerson Cris, Ananias até Ávine, gol aberto, ampliar a vantagem aos 14. Mas como se manter tranqüilo no confronto com o carrasco? Desta vez, o árbitro Gleidson Santos Oliveira deu uma ajudinha e marcou pênalti suspeito de Cléber Carioca em Júnior Mota.
Marquinhos não contou conversa e diminuiu a nove minutos do final. O laranjão se expôs e por pouco Ananias não marca um golaço, fazendo fila desde o meio-campo.
Correio da Bahia (Adaptado)
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