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Bahia diz que falta é de atenção, não de preparo

Notícia
Historico
Publicada em 19 de maio de 2009 às 10:04 por Da Redação

Um time que joga bem no primeiro tempo, mas no segundo tem um rendimento ruim, só pode ser o condicionamento físico precário, certo? Errou quem concordou. No futebol, outros fatores também podem determinar esta estatística que está preocupando o Bahia na temporada.

Numa primeira análise, parece que o time realmente cansa e deixa o adversário jogar. Basta olhar o número de gols que o tricolor levou após o intervalo do jogo. Dos 27 tentos sofridos no ano, 17 foram na etapa final. Porém, destes gols nos 45 minutos finais, 70% foram entre os 10 minutos iniciais.

A partir desta constatação, fica uma dúvida: como o condicionamento físico pode pesar, se a maioria dos gols foram sofridos logo após o descanso de 15 minutos do intervalo?

“O problema não é nosso preparo, mas a falta de atenção no início do segundo tempo. Nós entramos sem o mesmo pique e acabamos sofrendo com isso. Ainda bem que estamos vendo isso no início da Série B. Posso garantir ao torcedor que esta bobeada não vai acontecer mais”, garantiu o lateral-esquerdo Rubens Cardoso.

Então, para não atirar a primeira pedra na comissão técnica, é preciso saber que realmente existe um bom trabalho na parte física e muscular dos atletas. O Bahia tem uma planilha com todas as informações dos jogadores, incluindo até desempenhos com passes, cabeceio, arranques e posses de bola, além da mania entre os times, o “soccer test”, que avalia a distância máxima percorrida pelo atleta junto com a resistência nos arranques.

Para o preparador físico do Bahia, Anderson Paixão, o elenco está numa crescente preparação. “No último Soccer Test todos mostraram evolução. No Estadual, a parte física influenciou, pois só tínhamos tempo para recuperar jogadores. Hoje, com um jogo por semana, podemos manter o melhor condicionamento, oscilando o mínimo possível”, garantiu o preparador.

Cada jogador consegue manter o melhor nível por 12 dias. Depois, diminui. É ai que entra os preparadores físicos. “O jogador não é máquina, mas podemos prever quem está caindo no rendimento. Só não divulgamos esta planilha, pois nossos adversários podem tomar isso como vantagem, assim como fazemos com eles”, disse Anderson.

Resta agora fazer uma nova preparação, mas na cabeça dos atletas, que não podem mais entrar no segundo tempo sonolentos. Preparação eles têm. Falta mesmo é atenção.

A Tarde

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