Com 36 cartões amarelos e um vermelho, o Bahia é um dos times mais “bonzinhos” do Campeonato Brasileiro. Segundo as estatísticas, o Esquadrão de Aço ocupa o 2º lugar no ranking da disciplina.
Todavia, a Comissão de Arbitragem da CBF ligou o sinal de alerta. O número de amarelos chegou a 1.050 e os de vermelhos está em 96, o que representa médias de aproximadamente 5,0 e 0,5 por jogo, respectivamente.
“Estão tendo muitas faltas, e isto tem sido comentado pela imprensa. Tem que haver mais rigor na arbitragem contra a violência”, afirmou o diretor técnico da CBF, o baiano Virgílio Elísio.
Em seguida, ele saiu em defesa dos juízes. “Não há como haver tratamento mecânico. Eles são pessoas e não rôbos. Não se pode responsabilizar um lado só, tem que haver uma preocupação dentro das equipes. Há atletas que jogam pesado”, completou o dirigente, sem citar nomes.
Pelo balanço estatístico, os campeões de cartões são os zagueiros Alex Xavier e Ageu, da Lusa, com 7 amarelos e 1 vermelho. Em seguida vem o meia Kaká, do São Paulo, com 8 amarelos.
Conseqüentemente, o clube mais indisciplinado é a Portuguesa (teve 64 amarelos e nada menos que 9 expulsões). Por outro lado, o mais “bonzinho” é o Fluminense, que só levou até agora 29 amarelos e 2 vermelhos.
Os árbitros também têm seus altos e baixos. O que pega mais leve com os cartões é o gaúcho Carlos Eugênio Simon, o mesmo que representou o Brasil na Copa do Mundo. Dos 11 jogos que apitou, mostrou em média apenas três amarelos.
Já o carioca Wagner Tardelli e mineiro Alício Pena Júnior não economizam nos cartões. Com 11 partidas comandadas, eles têm uma média de seis amarelos por duelo.
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