O Tricolor de Aço vem honrando o rótulo de time de chegada, aquele que se agiganta na hora das decisões, contraria a lógica e leva a taça na base da raça. Foi isso que aconteceu nas últimas três finais que o clube disputou: a última delas contra o maior e histórico rival.
Em 2001, na Fonte Nova, o time comandado por Evaristo de Macedo tinha tudo para ser campeão do primeiro Campeonato do Nordeste. Foi o melhor da etapa classificatória, decidia em casa, num estádio lotada por 66 mil tricolores. E deu o previsível. Numa atuação primorosa, o Bahia venceu o Sport por 3 a 1 e ficou com o título.
No mesmo ano, o Esquadrão chegou à decisão estadual contra o Juazeiro. Depois do empate em 1 a 1 em casa, no jogo de ida, a torcida ficou receosa. A equipe fazia uma campanha irregular e, após o resultado adverso no Octávio Mangabeira, a festa tricolor do interior era esperada. Mas não foi o que aconteceu. Mesmo jogando longe da massa, o Bahia impôs seu ritmo, mostrou que tradição e camisa ganham jogo sim, fez 3 a 1 e papou seu 43º título baiano.
Em 2002, o Esquadrão chegava como franco atirador à decisão do segundo Campeonato do Nordeste. O adversário era o Vitória-BA, que, no papel, tinha o melhor time. Na prática, o rubro-negro era dono da vantagem de decidir em casa e atuar por dois resultados iguais. O Tricolor tratou de contrariar quem esperava que o rival ia levar a melhor logo no jogo de ida, na Fonte Nova. O 3 a 1 deixou o time mais perto do bi. A taça veio com um empate em 2 a 2, em pleno Barradão, para delírio da torcida.
Assessoria de Comunicação do Esporte Clube Bahia S/A (Adaptado)
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