Levantamento publicado na edição desta quinta-feira do jornal Folha de S.Paulo baseado nas justificativas dos árbitros nas súmulas dos jogos aponta que, dos 1.769 cartões mostrados até a 32ª rodada do Nacional, 12,26% (ou 217) foram por reclamação.
A revolta com o apito, que inclui atitudes como protestos com gestos, aplausos irônicos e xingamentos, afeta mais os times que figuram na parte de cima da tabela.
Além disso, o estudo mostra que o Bahia lidera o ranking de cartão por retardamento do reinício da partida. Confira o gráfico que está na reportagem:
As faltas (derrubar, calçar, segurar, dar tranco no adversário e até mão na bola) foram as infrações que mais fizeram os árbitros pôr a mão no bolso: 1.294 vezes, ou 73,14% dos cartões.
Com 71 amarelos e sete vermelhos, o Atlético-MG foi a equipe mais penalizada.
“Orientamos os árbitros a usar a conversa e a advertência verbal até quando der antes de mostrar o cartão.Porém muitos jogadores já são orientados por seus técnicos a fazer o chamado antijogo”, afirmou Marco Antônio Martins, presidente da Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol).
As condutas antidesportivas, justificadas nas súmulas como simulação de falta, tirar a camisa na comemoração de um gol, chutar a bola no adversário e infringir persistentemente as regras do jogo representaram 6,84% dos cartões, pouco mais dos 6,33% mostrados para os jogadores que retardaram o reinício das partidas.
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