Publicado nesta quarta-feira, o texto abaixo é de autoria da Associação Bahia Livre, mais atuante grupo de oposição do clube:
“Recentemente os funcionários do Fazendão que ganham até parcos R$ 600,00 se mobilizaram reivindicando o principal direito de todos os trabalhadores deste País desde 13 de maio de 1888, a remuneração pelo seu trabalho, já que não estava sendo paga pelo Esporte Clube Bahia.
Não se sabe se por gozação com estes assalariados ou por mais uma demonstração de descontrole emocional o Presidente Petrônio Barradas disse que não via motivo para aquela revolta. Ao mesmo tempo assumiu a total incompetência para gerir um clube com o potencial do Esporte Clube Bahia ao afirmar que não pode fazer mágica nem fabricar dinheiro para resolver os problemas do Clube.
Não é necessário ser mágico já que um clube de massa como é o Bahia já é uma máquina de fazer dinheiro, desde que bem administrada. Basta fortalecer o quadro associativo que a casa da moeda tricolor começará a funcionar.
O Bahia arrecadou neste primeiro semestre (o time só voltará a campo no mês de julho) R$ 510.588,14 nas bilheterias do estádio da Fonte Nova. Se o Bahia incentivar a venda de títulos patrimoniais com promoções que atraiam os torcedores para serem sócios e manterem as mensalidades em dias, estará aí a grande mágica de fabricar dinheiro.
Vejamos, se apenas 5.000 torcedores – muito pouco para um universo de cerca de 5 milhões de torcedores – comprassem um título patrimonial ao preço de R$ 200,00 já haveria a arrecadação de R$ 1.000.000,00, quase o dobro do arrecadado nas bilheterias. Se estes torcedores pagassem uma mensalidade de R$ 20,00 e, por exemplo, não pagassem o ingresso para a Fonte Nova dentre outras promoções para que mantivessem em dia as suas mensalidades, o Clube arrecadaria R$ 100.000,00/mês enquanto a arrecadação nas bilheterias chegou a uma média mensal de R$ 85.098,02 graças aos dois BAVI´s que representaram cerca de 50% desta arrecadação.
O receio de abrir e fortalecer o quadro de associados e com isto perder o poder levou o Bahia a jogar fora, no mínimo, R$ 1.600.000,00 da sua capacidade de arrecadação em apenas 6 meses.
Portanto, Senhor Presidente, não precisa ser mágico ou fabricar dinheiro, basta administrar bem o clube”.
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