O texto abaixo se trata da coluna de estréia do jornalista Alan Verhine no site Portal Esportivo, intitulada “O outro adversário Tricolor”. Leia:
“116. Este é o total de acões trabalhistas que continuam em trâmite, movidas contra o Bahia nas 39 varas de Salvador. Deste total, 45 são referentes ao Esporte Clube Bahia e 71 ao Esporte Clube Bahia S/A. Contra o Basa, são 38 ações só este ano, que continuam na Justiça. Já no Esporte Clube Bahia, existem alguns processos que permanecem em tramitação desde a época áurea do clube.
Do período entre 88 e 90, ainda restam 13 ações trabalhistas. Campeão brasileiro naquele tempo, mais precisamente em 88, o ex-jogador Bobô assumiu as funções, posteriormente, de diretor de futebol, coordenador da divisão de base e treinador da equipe profissional. Alguns setores da imprensa, durante essa semana, têm questionado a paixão do ídolo tricolor pelo Bahia, já que ele teria acionado o clube por salários não pagos durante a época de dirigente. Bobô se defende, afirmando que teria aceitado um acordo de receber pouco mais de 140 mil reais, menos que um quarto do valor real. Ainda segundo ele, foi o próprio Bahia que o chamou para renegociar a dívida e pagou a metade cedendo uma parte do passe do jogador Marcelo Nicácio. Mesmo assim, o clube ainda atrasa o pagamento dessa renegociação.
Em situação semelhante está o também campeão brasileiro Sandro, que depois foi técnico da equipe infantil. Mas o clube lhe devia menos do que devia a Bobô, cerca de 23 mil reais, que foram parcelados em 6 meses. Por causa da situação financeira difícil, o clube me devia 7 meses de salário, mas eu fiz um acordo amigável e renegociei essa dívida em juízo, tem uns 6 meses. Mesmo assim, às vezes, Paulo Maracajá (!) me liga pedindo para que eu atrase o saque do valor do cheque, explica Sandro, que entrevistei no Jornal da Educadora, na Rádio Educadora 107,5 FM.
As ações não significam que o Bahia deva a todos esses ex-funcionários, até porque elas ainda precisam ser julgadas. Mas o número mostra que o tricolor tem dado razão para que muita gente procure a justiça para receber as verdinhas. Verdinhas azuis, vermelhas e brancas.
* dados obtidos no Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região. Agradecimentos a Andrea Fialho”.
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