Já era. Quer dizer, ainda há chances remotas, mas, ao ser derrotado pelo Cruzeiro (1 a 0), nesta quarta-feira, em Cruz das Almas, o Bahia antecipou sua despedida no SuperCampeonato Baiano 2002. Além da péssima atuação, o Tricolor colocou nada mais que cinco bolas na trave. E aí foi que não teve jeito mesmo.
O pífio futebol do Esquadrão de Aço se mostrou evidente logo quando a bola rolou. Improdutivo, o Bahia pagou o preço da mediocridade aos 23 minutos da primeira etapa. Numa cobrança de falta de Lulinha – muito parecida com a que o time do interior marcou seu tento diante do Vitória-BA, dia 30 de maio -, a bola foi no canto direito de Emerson, que nem se mexeu. Cruzeiro 1 a 0.
O mal futebol do Tricolor foi um pouco amenizado a partir dos 30 minutos, quando colocou duas bolas na trave do goleiro Pilão. O primeiro dos lances saiu dos pés de Sérgio Alves, aos 32. Em seguida, já no finalzinho, foi a vez de Nonato, que meteu no travessão e, no rebote, Ramalho jogou para fora.
No intervalo, o técnico Bobô trocou Luís Alberto por Alan.
Realmente, o Bahia voltou melhor, tendo aumentado seu ímpeto ofensivo. Porém, as inúmeras oportunidades criadas eram desperdiçadas. Além dos erros nas finalizações, a equipe foi prejudicada com mais uma horrível arbitragem de Fernando Andrade (BA), que auxiliado com os também fracos bandeirinhas, assinalava impedimentos escandalosos.
Numa das chances perdidas, Nonato fez boa jogada para Alan, que obrigou Pilão a realizar uma grande defesa.
O tempo passava e Bobô ia vendo a classificação cada vez mais longe. Desesperado, o treinador substituiu Robson e Mantena (que fez até uma boa partida), por Nilson e Capixaba, respectivamente.
Daí em diante, foram os jogadores que, em busca do resultado a qualquer custo, ficaram nervosos.
Mas mesmo de forma desordenada, o Bahia continuou tendo chances para empatar. Entretanto, as investidas mais perigosas acabavam no poste. Pasmem: foram mais três.
Assim, tudo leva a crer que a luta pelo 44º título estadual vai ficar para o ano que vem. O Tricolor, estacionado com 9 pontos, amargou sua 3ª derrota no Baianão e caiu para a 5ª colocação, à frente apenas do Palmeiras Nordeste. Faltam apenas duas rodadas e o Esquadrão necessita de uma difícil combinação de resultados.
Alguém acredita em milagres? E que o BA-Vi deste domingo terá um bom público?
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