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Bahia reage no fim, mas só empata e sai do topo

Notícia
Historico
Publicada em 21 de setembro de 2010 às 21:38 por Da Redação

Depois de ficar atrás durante a maior parte do jogo, o Bahia “arrancou” um empate diante do Vila Nova aos 42min do segundo tempo e diminuiu a tristeza dos torcedores que lotaram o estádio de Pituaçu (mais de 31 mil pagantes) nesta terça-feira. Porém, a programação da noite era de festa da Nação Tricolor, que com o empate de 1 a 1 terminou a 23ª rodada da Série B sem a liderança devido ao triunfo do Coritiba, fora de casa, sobre o Brasiliense.

O resultado leva o Bahia aos 41 pontos na tabela, contra 43 dos paranaenses. Já o Vila Nova encerra sua sequência de seis triunfos seguidos, mas chega aos 27 pontos – na 15ª colocação – e segue se afastando da zona de rebaixamento.

Antes do jogo, o goleiro Renê, flagrado no exame antidoping, entrou em campo com seus companheiros e foi ovacionado pelos torcedores. Visivelmente emocionado, o jogador falou sobre a situação. “Momento difícil. Mas tenho certeza que Deus vai me abençoar e eu vou voltar a vestir a camisa do Bahia”, afirmou René, que vestia uma camisa em homenagem a Maílson, ídolo do Bahia que sofre de uma doença degenerativa.

Após o apito inicial, a festa continuou nas arquibancadas. O time respondeu em campo e tomou conta da partida. Mas o Vila Nova soube conter a pressão inicial e igualar as ações do jogo. Em um rápido contra-ataque, Nen deu condição a Roni, que cruzou pela direita e Bruno Lopes chegou dividindo com Alison para empurrar a bola para as redes e abrir o placar, aos 12min. O duelo que iniciou com festa do lado do Bahia aos poucos começava a se complicar.

O atacante Jael, artilheiro da equipe na competição (com nove gols), levou uma cabeceada de Juninho no olho esquerdo e precisou ser substituído. A pressão do Bahia no começo da partida não existia mais e, aos poucos, a torcida presente em Pituaçu começou a demonstrar certa irritação com seu time. Os comandados de Márcio Araújo mantinham a posse de bola, mas não conseguiam assustar o goleiro Max.

Com um pouco mais de agressividade, a situação repetiu-se após o início da etapa final. Mas quem realmente assustou pela primeira vez foi o Vila Nova. Em jogada rápida de contra-ataque, Roni fez bom passe para Bruno Lopes, que driblou dois adversários e invadiu a área; o camisa 9 bateu cruzado e a bola saiu com muito perigo à esquerda do gol de Fernando, reserva de Renê.

Cinco minutos depois, porém, foi a vez do Bahia chegar com perigo, com Mendes. Ávine recebeu passe na esquerda e levantou a bola para a área; o camisa 18, que havia acabado de entrar, desviou de cabeça e mandou a bola muito perto da trave esquerda. O Bahia seguia melhor, mas sem encontrar o gol. Até que, aos 42min, Adriano recebeu passe de cabeça de Mendes, após lançamento de Ávine, e bateu no canto esquerdo do gol de Max, diminuindo o prejuízo anfitrião.

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