O retrospecto entre Bahia e Corinthians é bastante equilibrado. Para se ter idéia, os clubes já se enfrentaram 48 vezes ao longo da história, tendo ocorrido 11 empates, 17 triunfos tricolores e 20 alvinegros.
Mas quem leva a vantagem nos confrontos mais recentes é o Esquadrão de Aço. Prova disso é que caso os paulistas saiam da Fonte Nova com os três pontos, vão quebrar um pequeno tabu.
Há seis anos o time do Parque São Jorge não derrota o Bahia. A última vez aconteceu no dia 6 de setembro de 1997, quando o Corinthians venceu, em Salvador, por 2 a 1. Antônio Carlos e Donizete marcaram para o alvinegro, enquanto Lima descontou para os donos da casa.
De lá para cá, das 4 partidas que ocorreram (todas no Octávio Mangabeira), o Tricolor empatou uma e ganhou o resto. Antes de citá-las, vale ressaltar que, em se tratando de jogos pelo Campeonato Brasileiro, os números são um pouco mais favoráveis aos paulistas.
Dos 29 embates, empatamos 10, vencemos 9 e perdemos onze. A maior goleada também é do Timão, que aplicou 5 a 1 em 12 de outubro de 93. Válber marcou um e Rivaldo e Viola fizeram dois cada, ao passo que Marcelo Ramos assinalou o “gol de honra” do Bahia.
Voltando ao retrospecto mais recente, a série de resultados positivos do Esquadrão começou em julho de 98, quando o Bahia, com tentos de Marquinhos, Sílvio e Uéslei, bateu os paulistas por 3 a 2 e conquistou o título da Taça Maria Quitéria. Em 2000, pelo Brasileirão, o Tricolor fez 2 a 1, gols de Marcos Chaves e Jean Witte, quase nos acréscimos.
Ano retrasado houve um novo triunfo do Bahia, desta vez pela contagem mínima – 1 a 0. O lance do tento tricolor foi de lateral para lateral: Denílson cruzou e Jefferson escorou, de cabeça.
Já o último duelo entre as equipes ocorreu no dia 13 de novembro de 2002. Decepcionando as mais de 35 mil pessoas presentes à Fonte Nova, o Bahia empatou em 0 a 0 numa quarta-feira à noite (também às 21h40min), adiando para a última rodada a agonia do rebaixamento.
Confira a formação do Esquadrão de Aço em tal ocasião: Emerson, Daniel, Marcelo Souza, Valdomiro e Calisto; Ramalho, Bebeto Campos, Jair e Geraldo; Robson e Nonato (Nilson). Técnico: Candinho.
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