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“Bando” tricolor é goleado novamente

Notícia
Historico
Publicada em 16 de setembro de 2008 às 22:39 por Da Redação

Virou rotina. O Bahia foi mais uma vez goleado na Série B. Desta vez quem “passeou” contra o Ex-quadrão foi o Paraná Clube, que estava na zona de rebaixamento e mesmo assim aplicou sonoros 3 a 0 na “equipe” comandada por Roberto Cavalo, em jogo realizado na noite desta terça-feira, em Curitiba.

O Tricolor começou o jogo perdido, com os jogadores parecendo que tinham acabado de acordar. O despertador foi o gol do time paranaense marcado por Leonardo aos 10 minutos. Ávine quis fazer linha burra, mas não contava com Rogério dando condição ao atacante adversário.

A partir daí, o Ex-quadrão cresceu em campo. Em chute de Paulo Roberto, o lateral André Luiz salvou o Paraná em cima da linha. Envolvendo o Paraná, o Bahia chegava seguidamente ao gol do oponente mas não conseguia concluir com qualidade. Nenhuma novidade até aí. No finalzinho do primeira tempo, o atacante Leonardo acabou sendo expulso, depois de levar o segundo amarelo. Era a deixa para a virada na etapa derradeira. Ledo engano.

O Bahia já voltou errado. Qualquer técnico de juvenil sabe que quando o time da casa tem um jogador expulso, o árbitro fica pressionado a fazer a compensação. Fausto, um jogador de contenção, marcador do melhor atleta adversário e com histórico de cartões vermelhos, era o único advertido com o amarelo. O que seria mais inteligente? Tirava ele, colocava um atacante, passava Marcone ou Rogério para o meio e a zaga fica só com dois jogadores.

Pois é, primeiramente, Roberto Cavalo esqueceu de levar um atacante para o banco. Tudo bem que a qualidade do elenco não é das melhores (visto que Jones é titular), mas não se pode deixar de ter uma alternativa para o tipo de situação que acabou acontecendo. A melhor opção era realmente Elias, que acabou substituindo o garoto Douglas.

O Paraná voltou muito bem arrumado pelo ex-técnico tricolor Paulo Comelli. O Bahia – pra variar – errava muito passes e, a cada passo de um jogador do Ex-quadrão, havia um adversário perto. O nome disso é ORGANIZAÇÃO.

Sem produzir nada, o Bahia tomou o segundo aos 14 minutos após uma pixotada de Rogério. Cristian, que acabou com o jogo, foi na linha de fundo e não encontrou uma perna para atrapalhar seu cruzamento. Ricardinho entrou como quis e marcou.

Aí, aquilo que era previsto aconteceu. Não foi nem Fausto que fez a falta, mas a ânsia do árbitro de não ter responsabilidade nenhuma no jogo falou mais alta. Infração de Ávine, mas o camisa 7 foi quem desceu mais cedo para o chuveiro. O que estava ruim piorou ainda mais.

O time paranaense ensaiou, ensaiou e acabou marcando o terceiro aos 35, novamente com Ricardinho. A partir daí, o torcedor do Bahia passou a ver seu time ser humilhado por um adversário de quinta categoria e assistir um técnico covarde no banco de reservas. Cavalo conseguiu irritar até Dona Canô quando tirou Rafael e colocou Luciano Totó. Depois se superou, quando tirou Caio e botou Willames em campo. Mas peraí! O time perdendo e ele tira um meia e bota um volante? Só pode ser para não tomar mais. Rogério ainda foi expulso para completar a noite de terror do enraivado torcedor do Bahia.

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