Pense num absurdo; no Bahia tem precedente. Pensa numa piada; no Bahia tem precedente. Pense agora numa incompetência generalizada… pois o Bahia tem um currículo recheado de precedentes! Parece mentira, porque nem calouros do curso de Administração fariam algo do gênero, mas o Tricolor, desesperado após a ululante derrota no BA-Vi, querendo dar uma guinada completa (e nem poderia ser diferente diante de um time lanterninha do Estadual), divulgou nesta terça-feira a primeira meia dúzia de dispensas.
Mas o que esperar de um clube que, embora tenha caído para a última divisão do futebol nacional, o continuísmo ganha de goleada nas eleições? Ou que um reforço chega e no outro dia vai embora se dizendo “sensibilizado” pelo choro do companheiro? Ou que fecha patrocínio com uma poderosa multinacional e, mesmo assim, exibe para o país inteiro o antigo anunciante, além de continuar usando-o até hoje nas camisas de treino e afins? Só o caos total.
A diretoria anunciou a saída de seis jogadores que não completaram sequer dois meses de Fazendão. A lista, que deve aumentar nos próximos dias, possui o lateral-esquerdo Jean, o meia Alexandre Salles e os atacantes Rivaldo, Rony, Jean Michel e Giuseppe. Com isso, o ataque – setor que sofreu mais baixas – fica apenas com Capitão e André Leonel (reforço apresentado ontem), além dos garotos Marcel e Luiz Eduardo, promovidos dos juniores no mesmo dia.
Agora já são nada menos que 11 os anunciados para a temporada que já foram embora. Os envolvidos na “vassourada” se juntam a Edmar, Apodi, Carlinhos, Rogério e Ari (que havia voltado para ser titular). Exemplo de eficiência nas contratações. Vale ressaltar que parte da torcida vinha se mostrando contra as iminentes despedidas de Jean e Salles, por exemplo, sem falar que o goiano Giuseppe, que quando veio o diretor Newton Motta afirmou se tratar de um “bom talento, rápido e habilidoso, causando até surpresa o fato de a carreira dele ainda não ter decolado” não passou vinte dias no grupo e mais de cinco minutos em campo, transformando-se no novo Alberoni (lembram dele?).
Na época de sua chegada, Mota ainda declarou: “O elenco para o Estadual está fechado. Novos atletas, só se houver alguma necessidade extrema. Acho que formamos um grupo de qualidade, apesar do pouco tempo de trabalho e disponibilidade de dinheiro. Temos no mínimo dois jogadores por posição”.
Fique ligado na movimentação de contratações e dispensas do Esquadrão de Aço para 2006 em relação ao ano anterior, clique aqui!
MARCAS DO BAVI:
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