Quando todos esperavam a contratação de Pereira, eis que o desconhecido alagoano Jota se tornou o primeiro reforço anunciado pelo Bahia para a temporada 2006. Apesar disso, e mesmo com o clube ainda relutando em oficializar a transferência, o próprio zagueiro gaúcho já confirmou o negócio – segundo especulações, após ter recebido o pagamento que o Tricolor de Aço lhe devia por suas atuações na última Segundona.
Segundo matéria da edição de hoje do Correio da Bahia, ele já possui um pré-contrato firmado para até dezembro do ano que vem. Pereira esteve no Bahia para o final da disputa do Campeonato Brasileiro da Série B emprestado pelo Internacional e estreou justamente contra seu maior rival no Sul, o Grêmio, pela 16ª rodada. Com o rebaixamento à terceira divisão cinco rodadas depois, acabou devolvido, mas deixou apalavrado um possível retorno ao clube.
Suas exibições em pouco mais de um mês foram suficientes para despertar também o interesse do Vitória, que chegou a anunciá-lo como reforço na última segunda-feira. “Não sabia nem o que estava acontecendo. Só sei que um diretor do Vitória me ligou e disse que tinha acertado tudo com um tal de Luiz Cláudio, advogado. Expliquei que meu procurador era o Jorge Machado e ele ficou de conversar com ele. No outro dia, vi uma nota no site do Vitória dizendo que eu faltei com a minha palavra. Tomei um susto”, explicou.
Um dia depois da eleição do presidente Petrônio Barradas, o supervisor Roberto Passos enviou um fax com a proposta tricolor ao procurador do jogador e tudo foi rapidamente acordado. “Tinha deixado tudo meio acertado aí desde a minha saída e não teve muito problema. É legal o interesse dos dois pelo meu trabalho, mas já conheço todo mundo no Bahia e me adaptei bem”, lembrou Pereira, que tem contrato com o Internacional até 2010 e estava em atividade em Porto Alegre pelo time B.
CHORO
Segundo o jornal A Tarde, o assédio do Bahia a Pereira, depois de contactado pelo Leão, pegou mal. De cara amarrada, o diretor rubro-negro Sinval Vieira disse que não lhe cabe avaliar a conduta do rival. “No caso de Índio, o Ipitanga abriu uma concorrência para ver quem dava mais dinheiro. O episódio nada tem de parecido com o que aconteceu agora. Mas vamos para frente. O Bahia faça o que achar melhor”, falou, irritado.
Leia também: Volante de Alagoas é o primeiro reforço para 2006
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.